Bomba de corda dupla para ventos dominantes

 

Esta foi a primeira turbina que instalei nesta torre e que, graças ao sistema de engrenagens que lhe apliquei, podia rodar lateralmente procurando a direção do vento.

Funcionou muito bem durante alguns anos até que, devido a desgaste nas engrenagens e a algumas pás destruídas pelo vento, fui obrigado a fazer uma nova turbina.

Esta nova turbina, que agora estão a ver, tem as pás mais resistentes e ligadas entre si por pedaços de ferro roscado de 8 mm que foram aparafusados às pás. Também funcionou bem, mas o desgaste das engrenagens aliado ao facto destas turbinas precisarem de ventos mais fortes para que tivessem rotação suficiente para elevar água, obrigou-me a pensar num projeto um pouco diferente.

Tinha-me baseado nas engrenagens das antigas noras de ferro que eram de tração animal para construir estas turbinas e, conforme viram, a ideia resultou satisfatoriamente.

No entanto, após ter construído duas turbinas que estão voltadas para o local de onde sopram os ventos dominantes, cheguei à conclusão de que estas turbinas fixas dão mais rendimento e se estiverem bem posicionadas podem funcionar com quase todos os ventos incluindo os ventos que sopram nas costas das turbinas. As minha turbinas estão viradas para noroeste, ponto de onde sopram os ventos dominante e podem também elevar água quando os ventos sopram, muito raramente, de norte e oeste.

Podem também elevar água quando os ventos sopram de sudeste, neste caso a baterem nas costas da turbina porque as bombas estão preparadas para elevar água nos dois sentidos de rotação. No entanto quando os ventos sopram deste ponto cardeal é durante o inverno e são normalmente ventos muito fortes, mas as turbinas nunca giram a velocidades excessivas porque, como as pás são em forma de concha, o vento não tem o mesmo efeito do que quando está a soprar na frente das turbinas.

Posto isto, vamos lá mostrar como construí a nova bomba...

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