O MINI CABAÇO, a ferramenta esquecida dos pedreiros

É do conhecimento dos pedreiros e de um modo geral de todas as pessoas que conhecem um pouco da arte, que é de grande importância molhar os tijolos quando se está a fazer o levantamento de uma parede. O modo de fazer essa molha depende muito das condições atmosféricas do momento e das condições em que se encontram os tijolos; se estão muito secos, ou se pelo contrário estão húmidos, se estiveram ao sol ou à chuva, etc.

No caso de tijolos sem qualquer humidade é muito importante que se vão molhando as fiadas já assentes, antes de espalhar a argamassa para fazer o assentamento da fiada seguinte. Desse modo a massa estendida por cima dos tijolos acabados de molhar não seca tão rapidamente, o que permite uma melhor ligação aos tijolos que se vão colocar por cima. Em paredes compridas não se deve estender muito a massa, pelo mesmo motivo, ou seja para que os tijolos sejam sempre colocados em cima da massa fresca.

Então, o que é que se deve utilizar para despejar a água em cima das fiadas já assentes? Um pincel, ou despeja-se com um balde?

PINTURA DE TANQUES DE CIMENTO

Este ano tem sido de seca extrema em Portugal e devido a isso a água que armazenei nos meus depósitos de águas da chuva durante o último inverno foi insuficiente para as necessidades da minha chácara. Como, mesmo em anos de pouca chuva, a área de captação tem sido mais do que suficiente para a capacidade dos reservatórios existentes, decidi construir um novo tanque, aproveitando a fundação já existente e que tinha construído há alguns anos atrás.

Já falei deste tanque num artigo anterior, só que ainda não tinha referido a pintura que foi realizada cerca de um mês após a construção. Depois de me informar sobre a melhor opção de tinta a utilizar de acordo com a relação qualidade/preço, decidi comprar tinta de piscinas, não só porque me pareceu o produto mais adequado, mas também porque era a opção mais barata, o que de algum modo me surpreendeu, pois as outras tintas que poderiam servir  para aquele fim eram muito mais caras, talvez o dobro ou o triplo.

ESCOLAS DA MARINHA – posts intemporais

No dia 4 de Setembro de 2009, dei neste blog a notícia do encerramento do Grupo nº 1 de Escolas da Armada, que ocorreu alguns dias antes, em 31 de Agosto. Num post curto lamentei o fecho de uma Escola que fez História durante as várias dezenas de anos em que ali se formaram homens com ensinamentos baseados num espírito de coragem, lealdade e fraternidade, ensinamentos que lhes iriam ser úteis não só para servirem a Marinha, mas também para toda a sua vida, fosse como militar ou civil.

OS MOLDES PARA ASSENTAMENTO DE TIJOLOS MAIS SIMPLES E PRÁTICOS

Molde ajustável para assentamento de tijolos

O molde que criei para auxiliar no assentamento de tijolos está a ser um sucesso no Youtube. O vídeo que mostra a forma de fazer esse utensílio tão simples e prático já ultrapassou largamente as 500.000 visualizações, apesar da enorme concorrência de vídeos que ensinam também a fazer moldes para o mesmo efeito. Mas a verdade é que ainda não encontrei nenhuma ferramenta tão simples e prática como a minha. Sei que sou suspeito para afirmar isso, no entanto pelo que tenho visto e apesar de existiram algumas mais sofisticadas, a minha sobrepõe-se pela simplicidade, facilidade de construção e de utilização, facilidade da limpeza no final de cada utilização, durabilidade e sobretudo pela capacidade de fazer o ajuste para qualquer medida de tijolos.

A SOLUÇÃO PARA UM BOM REBOCO A CUSTO ZERO

Quando esta parede for rebocada a massa irá penetrar nas juntas e um pouco
 no interior dos tijolosdeixando o reboco "pregado".

Depois do sucesso que foi e que ainda continua a ser o artigo deste blog "Reboco de paredes e tetos", entendi que devia voltar ao assunto, precisamente para falar mais um pouco sobre o suporte onde se vão aplicar os rebocos, porque a parte mais importante para se obter um bom revestimento de uma parede ou de um teto é precisamente o estado do suporte. Penso que o sucesso do artigo que referi se deve em grande parte aquela história do teto que fui contratado para rebocar e que tinha sido anteriormente chapiscado por cima, imagine-se... de papel de sacos de cimento que se encontravam colados à placa! Acho que é uma história interessante, não só pelo absurdo que foi aplicar o chapisco sobre tal suporte, mas sobretudo pelas ilações que daí se podem retirar.

AGUARDENTE DE DIÓSPIROS

A aguardente de dióspiros foi feita num pequeno alambique.

As uvas, ou melhor o bagaço das uvas, que são os resíduos das uvas que ficam depois do esmagamento e retirada do sumo fermentado que se transforma em vinho, é o produto mais utilizado para, através do processo de destilação, obter a bebida alcoólica conhecida como aguardente ou cachaça. No entanto a aguardente pode ser extraída de muitos outros frutos, praticamente de quase todos, mas, pelo que tenho aprendido através da minha experiência em pequenas destilações caseiras, que não foram muitas, apenas já fiz aguardente de bagaço de uvas, de maçãs, de medronhos e de dióspiros, tenho de reconhecer que pelo menos destes quatro frutos o medronho é o melhor fruto para se obter uma bebida de qualidade, seguindo-se o bagaço de uvas.