Toda a história da construção de uma bomba de corda


A finalidade principal deste artigo é o de dar a conhecer todos os pormenores da construção das minhas bombas de corda e dizer, a quem estiver interessado num projeto deste tipo, que uma bomba de corda tocada a vento tem muitas probabilidades de não resultar ou do seu rendimento ser praticamente nulo. Ao contrário, uma bomba de corda movimentada por uma manivela ou a pedal pode ser muito bem sucedida... por isso digo que é melhor esquecer o vento e optar por uma bomba manual, se não se importar de praticar um pouco de exercício físico, o que lhe trará muitas vantagens, mas atenção que as minhas bombas de corda são bastante invulgares e o artigo é longo, no entanto a sua leitura pode ser-lhe bastante útil. É isso que espero... 

Foi só depois de ter feito algumas pesquisas na Internet sobre instrumentos antigos de elevação de água, que tomei conhecimento de uma bomba de fabrico mais ou menos artesanal e que é muito popular na América, em África e também na Ásia. Na Europa, e sobretudo em Portugal, penso que não é muito utilizada ou sequer conhecida; eu pelo menos nunca tinha ouvido falar desse instrumento, até que um dia o encontrei durante as minhas pesquisas e fiquei fascinado pela sua aparente eficiência e facilidade de construção, tendo eu próprio resolvido iniciar uma nova aventura lançando-me na construção de uma dessas bombas…

O instrumento de que estou a falar é chamado de bomba de corda, pois ele eleva a água por meio de uma corda onde são colocados várias peças circulares, normalmente de borracha, mas também de outros materiais. Essa corda circula dentro de um tubo com um diâmetro aproximado de 32 mm e faz subir a água com a ajuda dos tais círculos de borracha que são impedidos de deslizar graças aos nós que se dão na corda, junto às rodinhas de borracha ou pistões, como também são designadas essas peças.