O Templo Ecuménico Universalista, em Miranda do Corvo, é uma
peça que se integra num conjunto mais vasto de realizações da Fundação ADFP e
que são o Parque Biológico, o Espaço da Mente e o Templo Ecuménico Universalista.
Centrada na dimensão mais completa e integradora da
Humanidade, para a ADFP apenas há uma forma de conceber a acção com as
comunidades humanas: aliando natureza, cultura e espírito, a marca profunda é a
da complementaridade complexa da existência.
É neste sentido que se articulam os três espaços que são,
desta forma, não isolados, mas complementares:
Parque Biológico /Natureza
Espaço da Mente/ Cultura
Templo Ecuménico Universalista/ Espírito
Neste conjunto, o Templo faz parte do Trivium: o Parque
Biológico que lembra a Igualdade da Vida, o Eco museu/Espaço
da Mente que exige a Liberdade e o Templo que apela à Fraternidade.
É nesta visão integradora, complexa e holística, que a ADFP
trabalha, não apenas nos seus produtos e equipamentos de usufruto mais
turístico e de lazer, mas também os aplica aos seus serviços sociais, médicos e
educativo, olhando sempre para quem é cuidado através desse complexo que vai
muito além do simplesmente fisiológico.
Pretende a ADFP, com este tríplice projecto, dar um forte
contributo a uma visão mais ecológica da Humanidade, seja na sua relação com a
Natureza, com a Cultura, do específico do local ao genérico do global, seja nas
questões e nos contextos e pertenças espirituais.
O Templo não remete as pessoas para a oração, mas para a
meditação e recolhimento na busca dos valores absolutos de cada um. Não é
piedade nem crença, mas emancipação no confronto e no contacto com a
diversidade que é, para cada pessoa, a Verdade, colocada ao lado de todas as
outras Verdades, uma vez que um imenso leque de religiões e espiritualidades
estarão presentes num mesmo espaço, sem hierarquias ou valorações.
O «sagrado» deste Templo é a capacidade de cada um se
espantar e de criar, de olhar para a realidade e, sem perder nada da sua
concepção de sagrado, se centrar no Homem, no que tem feito de bom e de mau em
nome de Deus.
E é por esta razão que o Templo é Ecuménico. No sentido latino
da palavra este Templo recolhe em si, para o dar aos visitantes, a “ecúmena”,
o todo, o orbe terreno. É ecuménico, nunca no sentido de fundir as diferenças e
buscar alguma coisa de sincrética, mas no sentido em que neste Templo, que é
das espiritualidades da Humanidade, Tudo e Todos têm lugar. Até os não crentes,
como é natural.
E, por fim, este Templo Ecuménico é Universalista porque nos
pretende remeter para um olhar de respeito e de tomada de consciência. Todos os
conteúdos, os textos, os signos e os símbolos, todos correspondem a uma
dimensão universalista da Humanidade, a uma procura e a um desejo de explicar o
Todo, integrando-o.
Fisicamente, o espaço ocupado pelo complexo do Templo
Ecuménico Universalista organiza-se em três espaços diferentes mas
complementares:
Percurso pedonal. No banco, ao fundo, está uma das frases reflexivas, das várias que se encontram ao longo do percurso. |
Um caminho que ascende desde a entrada do Parque
Biológico, e que permite ao visitante percorrer um longo trajecto, ponteado por
bancos com frases existencialistas, até ao topo onde se encontra a estrutura do
Templo propriamente dito;
Dois trilhos que, desde a entrada, no topo desse caminho
ascensional, circundam o edifício piramidal do Templo, levando o visitante a
descobrir e a contemplar vária simbologia religiosa de todo o Globo, terminando
num grupo concêntrico de sete círculos que representam o aperfeiçoamento e
mostram os conceitos religiosos cristãos que representam as maiores
dificuldades nesse caminho;
Por fim, o Templo propriamente dito, uma construção
piramidal.
O centro do conjunto, o Templo, tem como base um
quadrilátero do qual se projecta no zénite uma pirâmide, a construção
principal. O Templo localiza-se no meio da floresta, no topo da colina do
Parque Biológico, em Miranda do Corvo, com acesso pedonal ou por estradas
florestais.
Mas pretende-se que, para quem tenha algum tempo e
predisposição introspetiva, a aproximação ao Templo seja gradual, mediante a
subida de um percurso pedonal, de reflexão espiritual e filosófica, que liga o
Parque Biológico ao Templo, desde a base
da colina ao seu topo.
Seja através deste longo caminho pedonal onde o caminhante
vai sendo confrontado com frases de filósofos e pensadores, ou de carro,
directamente ao Templo, no topo da colina, este é um local onde vamos
propositadamente, num gesto de vontade pessoal, na busca da espiritualidade e
da Verdade interior de cada um.
O edifício central do complexo, o Templo, tem uma altura de
13,4 metros, invocando a altura do Templo de Salomão, construído no séc. IX AC,
em Jerusalém, por ordem de Salomão. Os cantos estão orientados para os quatro
pontos cardeais: norte, sul, este e oeste.
Fachada nordeste, onde fica a porta de entrada do Templo. |
As fachadas têm impressas, em baixo-relevo, três palavras e
três letras maiúsculas: Bondade (M), Moral (R) e Verdade (J), para além do
símbolo de um dos monoteísmos abraâmicos, quer em baixo-relevo, quer gravados
nos óculos de vidro que transmitem luz ao interior do Templo.
Assim, na face à direita, orientada a SE, existe o
“crescente”, símbolo do Islão, lado onde também temos incrustada uma pedra
negra definindo a direcção de Meca e lembrando-nos do significado da Caaba
nessa religião. Na fachada orientada a SW, no vidro e no betão, vê-se o símbolo
judaico, a estrela de David. Na parede virada a NW, observa-se a cruz, símbolo
dos cristãos.
A entrada da pirâmide faz-se por uma porta ladeada por uma
pequena corrente de água, um deslizamento suave que pretende desafiar quem
entra ao gesto de tocar, numa confirmação da sua existência, e implicando a
consequente secagem através do ato de esfregar das duas mãos. Constitui um
gesto simbólico de limpeza e purificação antes da entrada, simbolismo comum a
várias religiões.
No interior da pirâmide
Transposta a entrada surge uma nova porta encimada por um
triângulo em pedra, com um olho no centro. Esta imagem sugere a figura do
Grande Arquitecto do Universo existente nos templos maçónicos. Invoca
igualmente a imagem de muitas igrejas católicas dos séculos XVIII e XIX,
especialmente a Santíssima Trindade, onde eram frequentes estas representações
de Deus - a vizinha Igreja de Condeixa-a-Velha é um exemplo em que podemos encontrar
o triângulo com o olho, instalado no altar principal.
No interior temos um espaço circular, invocando uma das
possíveis formas de reunião das comunidades, tenham sido religiosas, ou não.
Trata-se de um espaço cilíndrico rematado, no seu topo, por uma abóbada de
calote esférica. No topo zenital, uma estrela de nove pontas, o maior algarismo
(usado como símbolo do babismo), e que nos remete para a Fé Bahá’í, de onde
cai, como se de um fio-de-prumo se tratasse, um candeeiro com luz. Toda a
abóbada em cor azul sugere o céu com pequenas estrelas a deixarem passar a luz.
Na direção Sul, um rasgo permite que, diariamente, ao
meio-dia solar, o Sol crie um ponteiro de luz a iluminar/indicar o centro do
Templo. É uma referência aos antigos adoradores do Sol, provavelmente uma das
mais primitivas formas de religiosidade, mantida, mesmo que sem dar por ela, em
quase todas as religiões atuais.
No pavimento está desenhado um quadrado com um labirinto em
calçada portuguesa, a preto e branco. Este quadrado tem de lado 5m,
remetendo-nos para a dimensão do Santo dos Santos do Templo de Salomão. O
labirinto, esse, como que plagia representações dos Templários, nomeadamente
nas Catedrais de Chartes e Amiens, sugerindo uma reflexão sobre a nossa vida e
a procura da Verdade. É também o tópico da mitologia grega representado no mais
famoso mosaico da vizinha Conimbriga.
No centro, um paralelepípedo de pedra de granito polido
serve de suporte a uma rocha bruta em estado natural, invocando a principal
metáfora da maçonaria e que nos remete para a imagem de construção que é cada
um: o trabalho da pedra bruta que somos até se conseguir a
O feixe de luz indica o meio dia solar. |
As referências ao Templo de Salomão devem-se ao facto de
esta construção ter ficado no nosso património comum como uma das marcas mais
vincadas da afirmação do monoteísmo, com a construção de um templo dedicado a
uma única divindade.
A escolha da forma piramidal é uma homenagem arquitetónica
ao Egipto Antigo, á sua sabedoria e conhecimento, a todo o património que
cultural e religiosamente o Mundo Clássico lá foi buscar e do qual somos
herdeiros. Tal como nas pirâmides do Planalto de Guiza, especialmente a mais
conhecida, a de Keops, o Templo tem várias relações entre medidas que assentam
no “fi”, chamado o número de Deus, a proporção perfeita ou divina.
Esta sala espiritual não é espaço de imposição de uma
Verdade, muito menos de uma Religião. É um local de liberdade e libertação
através do livre exame e livre interpretação dos símbolos e alusões. Tal como a
pedra bruta sugere a necessidade de um aperfeiçoamento pessoal, também aqui,
pela oposição desta á pedra polida, somos levados ao binómio, à tensão de uma
humanidade imperfeita dividida nas diferenças e intolerância, cada vez mais
radicalizada.
O que se deseja é que cada visitante se transforme num
leitor único do espaço, fazendo a sua invocação, oração, ou simplesmente
marcando o tempo com o seu silêncio. Sobretudo, que reflita sobre si e sobre a
humanidade. Neste Templo a mensagem é não-mensagem, é apelo à individualidade
no que ela tem de comum com o Humanismo. Isto é, tudo simples pista para que
cada indivíduo encontre o seu Caminho, como sugere o labirinto ou as
irregularidades das voltas da espiral.
Observatório de religiões |
E é nesse sentido que, ainda na pirâmide, mas no espaço
entre as paredes exteriores e o espaço central, cilíndrico, devemos fazer um
percurso que designamos de Observatório de Religiões. Seguindo um misto
cronológico e geográfico, apresentamos um vasto grupo de posicionamentos, de
tradições de relação com o transcendente. São, mais que religiões ou filosofias
e espiritualidades, cosmovisões, pois colocam o Homem no mundo através de uma
relação.
O objetivo é o de colocar estas cosmovisões aos olhos de
todos os visitantes, de forma neutral, imparcial, despida de preconceitos. Cada
religião é apresentada nas suas principais características, quer através de um
esquema simplificado que num olhar transmite algumas informações sumárias, quer
através de um texto mais longo que detalha e informa o visitante mais
interessado.
Ao mesmo tempo, na parede exterior do cilindro central, está
exposta uma cronologia comparada da história mundial das religiões.
Depois desta apresentação, que constitui um minicurso
intensivo sobre religiões, mostramos um conjunto de acontecimentos, guerras e
conflitos, que mostram a barbárie que pode ser criada pela intolerância assente
em preconceitos culturais e religiosos. Terminamos o caminho pelas “religiões”
com as barbáries que em nome de Deus ou de um qualquer ente divino e superior
se têm cometido ao longo dos séculos.
Numa sociedade de medo e onde o terrorismo tomou conta de
muitos dos nossos receios, este percurso de conhecimento sobre “religiões”
também é o mote para nos inquietar e nos levar, nos obrigar, a uma posição mais
ativa pela Paz e pelo Diálogo.
Não se pretende originar um sincretismo religioso ou
promover um cocktail de religiões. Desejamos que as religiões existentes atuem
de acordo com a sua Verdade promovendo um mundo melhor, assente no diálogo inter-religioso
e no primado dos valores humanistas.
Desejamos que cada religião contribua com a sua orientação
moral, para a paz da humanidade, sem esquecer o meio ambiente e a natureza.
O exterior
O exterior do Templo apresenta duas características e funções.
Por um lado, pretende-se mostrar aos visitantes elementos caracterizadores de
algumas religiões e tradições, sejam símbolos ou imagens, ou sejam frases
significativas. Por outro lado, queremos fazer tudo isto não apenas como forma
de transmitir conhecimento, mas como meio de criar uma vivência própria.
Percorrer os trilhos, escadarias e pátios exteriores é realizar um “caminho”. E
é um Caminho porque nos interpela, nos questiona, nos leva a interrogar.
Chegada ao Templo pelo caminho pedonal. |
E esta noção de caminho começa na ligação pedonal entre o
Parque Biológico e o Templo. Trata-se de um percurso difícil pela inclinação,
com uma significativa extensão, ponteada por bancos que contêm frases de
célebres pensadores. Frases que nos questionam e nos obrigam, no meio de um
caminho solitário, a reflectir e a criar intensidades interiores.
Esta frase de Voltaire é a última que se encontra no caminho, antes da chegada ao Templo. |
O exterior do Templo, se bem que dentro do recinto, é
marcado por vários espaços e caminhos, todos com a função de levarem o
visitante a um percurso em torno de tradições religiosas e de princípios e
valores que despertem o sentido humanista.
Portão de entrada no Templo. |
A entrada no recinto é feita por um portão entre duas
colunas de pedra, delimitando a entrada como se de um espaço sagrado fosse. De
cada lado uma parede com uma frase:
A Paz é a nossa aspiração, o amor a nossa revelação.
É no teu coração que descobres o caminho para a sabedoria e
a compaixão.
Transposto o portão sobressai uma escadaria orientada para a
entrada da pirâmide e dois percursos pedonais, um pela esquerda e outro pela
direita, permitindo acessibilidade a pessoas com limitações motoras. O
visitante escolhe qual dos três caminhos fazer, ou qual a ordem pela qual os
fará.
Seguindo o caminho central, a escadaria, facilmente o
visitante vai perceber que ela se organiza em lances de 3, 5 e 7 e 9 degraus,
usando os números mais simbólicos nas tradições espirituais e místicas
ocidentais.
Contudo ela move-se. Galileu Galilei e a incansável busca pela verdade. |
Próximo, à direita de quem sobe, um cubo em pedra com uma
bola, também ela em pedra, a girar sobre água. No cubo lê-se: contudo ela
move-se; a célebre frase atribuída a Galileu no final do seu julgamento na Inquisição
em 1616, precisamente há 400 anos, Galileu Galilei foi proibido pela Inquisição
de defender que a Terra se movia em redor do Sol. Em 1633 foi condenado a
prisão perpétua, tendo escapado à morte por ter negociado e aceite, perante
esse tribunal religioso, que estava errado. Á saída do tribunal do Santo Ofício
terá exclamado: Eppur si muove.
A presença de Galileu tem como objetivo recordar o
positivismo científico e afirmar simbolicamente que nenhuma crença, nenhuma fé,
incluindo as certezas científicas, pode silenciar ou travar a permanente busca
da verdade pela ciência.
A escadaria desagua num espaço retangular, remetendo-nos
novamente para as proporções atribuídas ao Templo de Salomão. O pavimento é em
calçada, numa xadrez branco e negro, remetendo-nos para o típico chão dos
Templos maçónicos que representam a luz e as trevas sobre as quais
constantemente nos movemos. Lateralmente tem 15 bancos, sete a poente e oito a
nascente, como que desafiando a que a complexidade de “religiões” presentes no
interior do templo aqui se pudessem sentar, a discutir fraternalmente.
Pátio dos Gentios. |
Em três dos cantos, temos outras tantas colunas de pedra,
cada uma de seu estilo arquitetónico clássico: ordem jónica, coríntia e dórica.
Este espaço tem uma composição que lembra os templos maçónicos, representando
as três colunas: a Força, a Beleza e a Sabedoria, padrões do debate e dos
trabalhos tidos nesse espaço.
De facto, é a ideia de debate que trazemos a este pátio
quadriculado. Este espaço representa o apelo do Papa Bento XVI (ainda vivo, e
que é aqui homenageado) ao diálogo inter-religioso aberto a ateus e agnósticos.
Inicialmente o diálogo ecuménico foi circunscrito aos cristãos e às suas diferentes
denominações. O Papa Bento XVI veio posteriormente dar a designação de Pátio
dos gentios, recuperando o nome do pátio que no Templo de Jerusalém era aberto
a todos.
Este espaço é, também, uma herança da ágora (praça) das
cidades gregas, onde todos tinham o dever de dialogar, de defender ideias, de
imaginar utopias, sempre com respeito pelas diferentes visões dos outros.
No percurso pedonal da esquerda encontramos, gravado no
solo, um espaço com os símbolos tauistas. Um pouco mais à frente, temos uma
imagem de Buda. Antes de chegar ao topo, um pequeno roseiral lembra-nos os
ideiais do rosacrucianismo. Mais à frente, já lateralmente em relação ao
Templo, surge um queimador velas, peça construída em betão, e cuja estrutura
simula duas mãos erguidas em prece.
Escultura representando Endovélico, deus dos Lusitanos. |
No percurso à direita encontramos três rochas com uma
escultura que lembra o deus Endovélico dos Lusitanos, remetendo-nos para o
mundo politeísta, mas também para os fenómenos indígenas no seu confronto com
as hegemonias religiosas, neste caso, a latina. Segue-se um altar hindu com
três divindades, Brahma, Vishnu e Shiva. A seguir, temos a Mesa da Igualdade
dos Shiks, mas que também é a Távola Redonda das tradições da Bretanha e,
ainda, a mesa com os 13 lugares onde Jesus fez a sua Última Ceia. É a imagem da
partilha, a refeição onde todos são iguais e se é indiferente às classes
sociais.
Mesa da Igualdade. |
No ponto de cruzamento dos dois caminhos com a escadaria,
acima do Páteo dos Gentios, um largo degrau tem gravada a palavra PAZ escrita
em 13 línguas.
Por fim, já à cota do Templo, em frente à fachada principal,
orientada a Este, uma cruz templária, de braços iguais, recortada em
negativo/vazio, abrindo uma janela na parede branca. Esta cruz simboliza a
necessidade de abrir passagens nos muros que separam os homens ou fronteiras. A
cruz recorda, também, que estamos num território de maioria e de grande
tradição cristã que, graças ao laicismo, tolera a liberdade de se construir um
Templo aberto a todas as formas de espiritualidade ou sagrado pessoal. A cor da
parede lembra-nos a cruz branca do hino dos Hospitalários: Avé Cruz Branca.
Nesta imagem temos o queimador de velas à esquerda e a Cruz Templária, à direita. |
Assumindo plenamente as heranças heterodoxas, orientada a
norte, temos a bandeira de Portugal num mastro com 15,24m, a altura da Caaba,
homenagem à religião que foi maioritária neste mesmo território por quase meio
milénio.
Ao redor da pirâmide temos um caminho delineado no chão.
Pretendendo-se que o visitante não entre diretamente no Templo, mas sim que o
faça através da espiral que neste desenho circunda o Templo por sete vezes, exatamente
o mesmo número de voltas que o crente faz na Peregrinação a Meca em torno da
Caaba.
O piso desta espiral vai tornando-se mais regular em cada
volta, partindo do grosso calhau rolado até ao paralelepípedo em calcário
branco. Sugere-se que, em cada percurso que fazemos na vida e dificuldades que
enfrentamos, ficamos mais fortes e com um caminho mais facilitado para a
perfeição pessoal.
Neste percurso, inscrito em pedras no pavimento, aparecem os
sete Pecados Mortais, que aqui representam as dificuldades, as armadilhas,
mesmo, que nos afastam da inatingível perfeição pessoal.
Hoje, vou falar mais um pouco sobre o processo RVCC – nível secundário. O meu artigo anterior com o título, Portefólio Reflexivo de Aprendizagem, tem sido uma óptima porta de entrada no blogue, estando já no segundo lugar das páginas mais visitadas...
Ler mais...TODOS DIFERENTES, TODOS IGUAIS?
Devo dizer que concordo em absoluto com o lema “Todos Diferentes, Todos Iguais”, apesar de com muita pena minha ter também de afirmar que o conteúdo que ele encerra não é de maneira alguma posto em prática...