Para mim, a bicicleta foi uma das grandes invenções da humanidade. O homem sempre teve necessidade de se movimentar e, para isso, inventou ao longo dos tempos vários modos de locomoção que foi aperfeiçoando, tendo sempre em vista uma maior rapidez e conforto nas suas deslocações. Os vários tipos de transporte foram evoluindo e as bicicletas não fugiram a essa regra, tendo essa evolução chegado ao ponto de se construírem bicicletas movidas com a ajuda de motores eléctricos ou de explosão. No entanto, para mim, a bicicleta continua a ser um veículo que se movimenta através de pedais, pelo utilizador, e que assim continuará, por muito que se modernize, e será bom que assim seja pois o seu uso em detrimento de veículos motorizados será sempre agradável para o futuro do planeta. A bicicleta poderia e deveria ser mais utilizada em pequenas deslocações, o que seria muito benéfico para todos, bastando para isso deitar para trás das costas um certo comodismo que nos faz fazer deslocações de poucos quilómetros ou até de metros, utilizando o automóvel.
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Uma bicicleta pasteleira de travões de alavanca |
A minha primeira bicicleta foi comprada em segunda mão e custou 400$00 (quatrocentos escudos). Era uma pasteleira marca “Vouga”, de roda livre, sem mudanças e era de travões de alavanca. Nessa altura a maioria das pasteleiras tinham esse género de travões; no entanto, nessa altura, começavam a aparecer cada vez em maior número as bicicletas equipadas com travões de espia que eram, de facto, mais eficientes. Também os sistemas de mudanças que ainda eram pouco vistos em bicicletas pasteleiras, pelo menos na minha região, começaram a ser difundidos, sobretudo as chamadas mudanças ao cubo, pois era no interior do cubo da roda traseira, que por isso era algo volumoso, que funcionava um mecanismo que fazia as alterações na força a empregar aos pedais. Estes sistemas tinham três velocidades e nós costumávamos dizer que a 1ª era para subir, a 2ª para terreno plano e a 3ª para descidas. Um dado curioso é que, ao contrário do que acontece com as mudanças actuais (sistemas externos), em que as mudanças são engrenadas a pedalar, nas mudanças ao cubo era necessário interromper a pedalada para mudar de velocidade.
Naquela altura, antes da aquisição das nossas primeiras bicicletas de corrida, começamos a fazer uma autêntica revolução nas pasteleiras, tentando tirar-lhe aquele ar pesado e demasiado sóbrio, passando a despi-las dos guarda-lamas, guarda-correntes, porta-bagagens e outros acessórios que considerávamos completamente inúteis. Com a intenção de as tornar mais leves alguns chegavam até ao ponto de lhes tirar o dínamo e os faróis!
Como em dias de chuva, é necessário um grande amor à modalidade para a praticar, adquiri em tempos uma bicicleta de ginástica onde pensava praticar ciclismo dentro de casa, evitando o desconforto dessa prática em dias típicos de inverno. No entanto nesta bicicleta não “percorri” mais de duas ou três dezenas de quilómetros, devido à monotonia deste desporto praticado dessa maneira. A verdadeira essência do ciclismo é a estrada, a natureza, o ar puro das montanhas, são os cabelos ao vento, o rosto fustigado pela chuva, é a verdadeira aventura e toda a adrenalina que isso representa.
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Travões de disco |
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Travões V-Brake. Qual a melhor opção? |
Uma das grandes desvantagens dos travões de disco é, sem dúvida, o preço das pastilhas, que rondam os 15 euros ou mais cada par, dependendo do modelo. Em relação à qualidade da travagem, também não sei, não… É certo que isso pode depender de alguns factores, como o desgaste das pastilhas, o seu aquecimento e outras. Mas a experiência diz-me que os travões V-Brake quando bem afinados levam vantagem não só na qualidade da travagem, mas também no preço. Já me aconteceu em algumas descidas de montanha, mais acentuadas, ter de descer da bicicleta devido a não conseguir, com os travões, limitar o seu andamento. Devo dizer que estou a falar de travões de disco mecânicos (não hidráulicos) e que isto é apenas a minha opinião, que dou, baseada na minha experiência pessoal.
A respeito de bicicletas tenho muito para contar, mas tem que ficar para outra altura, porque afinal isto é um blogue, não um livro!
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Remodulação da casa,e praticante de desporto radical.
ResponderEliminarParabéns
Moleiro
Boa noite, caro amigo!
ResponderEliminarEstou a tentar dar um jeito nisto, mas não está nada fácil!
Um grando abraço e muito obrgado pela visita.
Meu amigo seu blog é fantástico, show, not°10 desejo muito sucesso em sua caminhada e objetivo no seu Hiper blog e que DEUS ilumine seus caminhos e da sua família
ResponderEliminarUm grande abraço tudo de bom
Ass:Rodrigo Rocha