A
minha moto enxada, sobre a qual já escrevi alguns artigos neste blog, é uma máquina
muito velhinha, que adquiri já usada há quinze anos atrás. O motor é um
Lombardini de 10 CV a diesel, de baixíssimo consumo. Tem sido um equipamento imprescindível
na realização dos meus projetos e nos trabalhos agrícolas, nunca me tendo dado
problemas de maior, mesmo com o intenso trabalho a quem tem sido submetida. As
despesas com esta máquina têm sido praticamente apenas com o combustível e com
as manutenções normais e, esporadicamente, alguns trabalhos extra, como
pinturas e outras pequenas coisas. No entanto, há poucos dias, fui obrigado a fazer
uma despesa um pouco maior com a substituição de um componente que já tinha
muito desgaste na altura em que adquiri a máquina. Trata-se da caixa de direção
que já tinha uma grande folga. Esta folga dificultava muito a condução da
máquina, mas fui sempre adiando a sua substituição, porque segundo ouvia dizer,
era normal, quase todas as máquinas deste tipo tinham alguma folga na direção e
sabia que era uma peça que não era propriamente barata.
A
verdade é que essa folga foi-se agravando e já chegava quase a meia volta do
volante, pelo entendi que já era mais do que tempo de puxar os cordões à bolsa
e fazer a substituição da caixa.
A
velha caixa de direção era de um modelo já muito antigo da Fiat, onde o braço e
rótulas funcionavam do lado esquerdo da máquina e, segundo me foi dito pelo
mecânico que fez a substituição do componente, já não se encontravam caixas
daquelas e as que agora havia e que podiam ser aplicadas na máquina tinham o
veio do lado direito e, portanto, era necessário fazer as respetivas
alterações, o que implicava alguns trabalhos de soldagem.
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