CONSTRUIR A PRÓPRIA CASA - Reboco de paredes e tetos

Rebocando paredes
Rebocar paredes e tetos manualmente é um trabalho que exige alguma perícia, não só para que possa atingir o grau de perfeição adequado ao fim a que se destina, mas também para que se obtenha rendimento na sua execução.

Os meus primeiros trabalhos de reboco foram executados aquando da construção da minha casa e, nessa altura, quando comecei, era mais a massa que caía para o chão do que a que ficava colada às paredes. Claro que para se levar a cabo um trabalho de reboco, nas melhores condições de rendimento e qualidade, é necessário muito mais do que o jeito para fazer o trabalho propriamente dito.

A massa tem de ser adequada ao tipo de reboco que se pretende e o suporte deverá também estar preparado para que se consiga uma boa aderência da massa na parede. A qualidade do reboco depende muito do tipo de areia que é utilizada na argamassa e isso tem especial importância em paredes exteriores que ficam expostas às influências climatéricas. Areias com alto teor de argila ou terra podem ser muito boas para facilitar o trabalho de reboco, mas retiram força ao cimento e a boa aderência e facilidade de trabalho inicial pode mais tarde ser motivo de arrelias.

Quando estive a trabalhar na construção civil, os rebocos exteriores que fazia eram quase sempre com uma massa composta por duas partes de areia dos rios (na minha zona essa areia era proveniente do rio Mondego, primeiro, mais tarde passou a vir do Tejo, da zona de Constância) duas partes de areia fina (vinda da zona de Mira) e uma parte de cimento portland normal. Com esta massa era possível deixar já as paredes rebocadas de forma a não ser necessário aplicar mais nenhum tipo de massa para acabamento, desde que o reboco fosse devidamente desempenado e afagado com uma esponja.

Nos anos 80 estava muito em voga o acabamento exterior com chapisco ou crespo, trabalho que era conseguido com argamassa de areia do rio de crivo grosso ou então de areia e areão misturados com cimento, mas os materiais inertes para este tipo de massas eram bastante variáveis, consoante o tipo de chapisco que se queria obter. Também havia uma mistura já preparada à base de pedra granulada e pó para este tipo de acabamento que era fornecida em sacos e a que depois se juntava cimento branco, o que originava um crespo de cor creme e que evitava, pelo menos durante alguns anos, a pintura dessas paredes. Também havia quem misturasse cal branca na massa de chapisco pois assim ficava com mais goma, facilitando a colagem, quando era aplicada. Para efectuar este trabalho era preciso mão certeira para que a massa fosse espalhada de forma uniforme pelas paredes. Como curiosidade refiro que na construção da minha casa utilizei este tipo de acabamento nas paredes exteriores, tendo lançado a massa de chapisco, composta de areia grossa do rio e cimento, diretamente sobre o tijolo, por uma questão de economia, pois essa não era uma prática corrente, uma vez que, normalmente, o acabamento em crespo era aplicado sobre reboco pronto, mas consegui mesmo assim um óptimo trabalho, tendo contribuído para isso o facto das paredes estarem direitas e bem aprumadas não tendo, após mais de trinta anos, tido qualquer problema com esse trabalho.

Uma parede exterior com acabamento em chapisco ou crespo.
Entretanto, esse método foi caindo em desuso, pois tinha alguns inconvenientes como era o caso da pintura dessas paredes, que se tornava um trabalho difícil e moroso e exigia um enorme volume de tinta para a sua execução.

Em paredes interiores, normalmente faz-se o acabamento com massa de areia fina, cal branca e cimento, que é aplicada sobre o reboco que, neste caso não necessita de tanta perfeição no que diz respeito ao seu afagamento, mas que deverá ficar direito e desempenado, para evitar aplicar depois demasiada massa fina para corrigir. Em paredes destinadas a serem revestidas com azulejos devem existir cuidados redobrados no que diz respeito ao desempeno das paredes, mas sem que fiquem demasiado lisas, para melhor aderência do cimento-cola e isto aplica-se também em relação às paredes que vão ser acabadas com massa fina ou estuque.

Uma parede lisa e bem afagada não significa que esteja perfeita, pois pode não estar direita e aprumada e isso é que é importante, uma vez que a existência de alguma aspereza no reboco até pode ser benéfica para o sucesso dos trabalhos seguintes.

Nos meus trabalhos de reboco costumava passar pontos nas paredes servindo-me de bocados de tijolo ou de tiras de peças cerâmicas (azulejos e mosaicos), que colocava em pontos estratégicos da parede para depois fazer as mestras que iriam regular os lanços de reboco, tentando sempre que a espessura do revestimento não ultrapassasse 1 cm, no entanto havia paredes em que era preciso aplicar vários cm de massa, em alguns pontos, devido a um mau trabalho no assentamento dos tijolos, o que remete para a importância das paredes serem construídas bem aprumadas e alinhadas.

Quem trabalha ou trabalhou em obras sabe que lhe é sempre exigido que faça muito e bem, seja em que tarefa for, mas no reboco como se trata já de uma fase de acabamento de uma parede a perfeição deveria ser mais importante do que a rapidez, caso uma não pudesse acompanhar a outra, pois num trabalho destes o que fica para a memória futura é o que fica visível (as paredes perfeitas), e não o tempo que demorou a fazer, pois mais tarde ninguém se vai lembrar disso.

Quando trabalhei na construção de blocos de apartamentos, na altura dos rebocos interiores, o encarregado tentava por os pedreiros a trabalhar ao despique, para que fosse realizado o maior número de metros de reboco no menor tempo possível. Alguns entravam nesse esquema, mas a glória de fazer mais do que outros era muito efémera e era o mesmo responsável que a fazia esfumar quando depois ia “apalpar” as paredes com uma régua e verificava que a maior rapidez, significava quase sempre paredes com reboco mal executado (paredes tortas).

Na construção civil existem várias categorias de profissionais que executam os diversos trabalhos de acordo com essa categoria, no entanto pode-se dizer que os pedreiros são uma classe muito flexível que executa grande parte dos trabalhos necessários numa obra. A aplicação de massas finas areadas em paredes e tetos é comummente feita por estucadores, mas eu também fazia esse trabalho e a esse respeito tenho uma história engraçada, ou melhor, sem graça nenhuma, e que até se podia ter revelado muito trágica, que passo a descrever:

Um casal de idosos para quem costumava efectuar alguns pequenos trabalhos na área da construção, certo dia contactou-me para fazer a aplicação de massa fina no teto da sua cozinha que era de chapisco grosso e bastante irregular. Fui lá para verificar e avaliar o trabalho e constatei que esse teto já tinha sido caiado, mas atendendo à sua aspereza não devia existir problema na aderência da massa fina.
Como o teto estava bastante irregular levou cerca de um cm de espessura de massa e, assim, para evitar que rachasse fiz a mistura com cimento e areia fina, tendo juntado apenas uma pequena quantidade de cal branca, pois a cal origina fendas quando a espessura é elevada.

Passados alguns dias voltei lá para pintar o teto e no final recebi o pagamento e o elogio daqueles patrões habituais que ficaram totalmente satisfeitos com o trabalho.

Passado cerca de um mês o senhor foi a minha casa. Parecia bastante nervoso, e o que me disse em seguida deixou-me bastante perplexo:

- Zé… a massa do teto caiu toda no chão! Eu e a minha mulher estávamos sentados à mesa e por pouco não levávamos com ela em cima. Tivemos sorte porque naquele canto a massa não caiu!

- Oh!... Oh!... ainda mais essa! O Ti António está a brincar! – respondi,  admirado e apreensivo.

- Não estou nada a brincar. Vai lá ver!

- Vamos lá imediatamente!

A cozinha estava em completo estado de sítio. Apenas nos quatro cantos do teto se conservava ainda algum revestimento e era precisamente num desses cantos da cozinha que estava a pequena mesa encostada à parede onde o casal de idosos tomava as suas refeições.

Apercebi-me imediatamente do motivo daquele desastre. Não fora a massa fina que eu aplicara que se descolara do chapisco, mas sim o chapisco que se descolara do suporte onde tinha sido aplicado. Aquele teto era uma placa de cimento e o chapisco tinha sido aplicado sobre papel de sacos de cimento que estava agarrado à placa. Não foi difícil adivinhar o que se tinha passado: os pedreiros que tinham construído a placa tinham feito uma cofragem em madeira e depois como deviam existir muitas brechas nas juntas das tábuas, cobriram completamente a madeira com papel para segurar a goma do cimento. Quando descofraram a placa não retiraram o papel que, nessa altura, talvez ainda se soltasse com alguma facilidade, facilidade que mais tarde, quando a placa estivesse completamente seca, já não deveria existir.

Fosse como fosse, o certo é que a massa de chapisco tinha sido aplicada sobre a camada de papel que isolava o suporte, impedindo a colagem do chapisco ao cimento da placa. Eu não tinha como saber nem ia imaginar que alguém pudesse ter feito o revestimento do teto sobre papel, pois a camada de chapisco não ostentava qualquer brecha, nem mostrava nenhum indício de descolagem ou de má aderência ao maciço da placa. Depois, com o peso da massa fina e com o aquecimento da placa pois esta não tinha cobertura, estando exposta ao sol, a somar a uma elevada temperatura que naquela altura se fazia sentir, a massa de chapisco descolou-se do papel que revestia a placa.

- Bem… Ti António, como é que vamos resolver isto? Para aplicar massa fina novamente é preciso picar o teto todo. E se puséssemos um teto falso? – sugeri.

- Tu é que sabes, mas eu gostava tanto dele como estava…

- Pois é… mas com um teto falso podemos colocar um isolamento e a cozinha fica mais fresquinha no verão!

Olha… faz como entenderes. Não quero é que ele me caia em cima!

Este episódio dá para aferir da importância que tem o suporte onde se vai aplicar qualquer reboco e em tetos são preciso cuidados redobrados, devido ao perigo que pode representar a queda do revestimento ou pedaços dele.

A seguir coloquei um vídeo mostrando a forma de chapiscar um teto como acabamento final, antes da pintura. Os últimos quatro minutos do vídeo não têm qualquer interesse para quem leu este post, pois trata-se da história da massa que caiu de um teto, já contada no texto em cima.





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23 comentários:

  1. Meu amigo, não é de se dividar que a massa caiu toda, imagina aqueles sacos de papel 'isolando' tudo... que perigo !
    Ainda bem que os donos da casa não tom,aram uma 'chapiscada' na ideia...ahahahah, tadinhos, imagino o susto.
    Mas, ficou linda a parede da foto que voce usou para ilustrar a postagem, trabalho caprichoso!
    Grande abraço e um beijo para voce José Alexandre.

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  2. ops... ali em cima é: não é de se duvidar que a massa caiu toda* .. :D

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  3. Bom dia,

    Estou a começar a contruir a casa e o meu empreiteiro fez-nos uma pergunta, querem colocar o reboco manualmente ou projectado?? Pois aí está uma pergunta dificil para quem não percebe nada disto.

    O que é melhor colocado manualmente ou projectado?
    POde ajudar?

    Obrigada

    imbbandeira@gmail.com

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    1. A qualidade do reboco depende muito dos materiais utilizados na argamassa. É muito importante que a areia seja limpa, de boa qualidade e de acordo com o tipo de trabalho a executar. Quanto a ser reboco projetado ou manual deverão informar-se sobre os custos de cada um para ver qual é o mais vantajoso, sem que a qualidade seja descurada.
      Obrigado pela participação e boa sorte!

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  4. OLá, gostaria muito de saber como fazer o chapisco ou crespo, do lado de fora de minha casa, acho rústico e muito bonito Na verdade já tem um aqui, mas está muito irregular, pois a casa já tem 44 anos e está merecendo um novo. Como achei bonito e simples, gostaria de aprender e fazer outro bem alinhadinho como esse ai da foto. Aliás, parabéns. Aguardo resposta, pois vou ajudar meu esposo nessa empreitada.
    Valéria

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    1. Olá. Obrigado pelo comentário.
      Como a casa já tem 44 anos, possivelmente terá de picar as paredes para aplicar um novo reboco. No entanto se o chapico existente e o reboco estiverem em bom estado, sem partes soltas, poderá aplicar um novo reboco sobre o chapisco já existente, que deverá ficar bem direito e desempenado aplicando a menor espessura de massa possível. Depois poderá aplicar o chapisco, que poderá ser um produto adquirido de propósito para isso ou então utilizar massa de cimento e areia lavada dos rios com uma granulometria de acordo com o gosto pessoal (chapisco mais grosso ou mais fino).
      A aplicação do chapisco de modo manual e para ficar regular exige alguma perícia, mas nada que não possa fazer, desde que pratique um pouco. Atenção que a massa tem que ser bastante diluída e a mistura deverá ser de 3 partes de areia para uma de cimento.
      Força e bom trabalho!

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  5. Boa tarde Sr.Alexandre, gostaria muito de emassar minha sala,mas ela foi pintada com cal, o embolso é aspero,será que posso emassar por cima do cal.obrigada.

    Rosangela

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  6. Olá Rosangela. Obrigado pela visita e pelo comentário.
    Como deve compreender é muito difícil responder à sua pergunta sem saber em que condições estão as paredes. Se o reboco estiver estiver em bom estado e áspero, o facto de estar caiado (pintado com cal) não é impeditivo de lhe aplicar um novo reboco, mas o melhor será consultar um profissional que verifique no local as condições da sala e que certamente lhe dirá o que deve fazer.
    Peço desculpa por não lhe poder dar uma resposta mais conclusiva, mas espero continuar a ter a honra de receber as suas visitas.
    Os meus cumprimentos.
    José Alexandre

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  7. Sr. Jose Alexandre,

    Vou tentar aproveitar a sua experiencia:

    Comprámos recentemente uma casa, a parede do quarto apresentava uma "mama" com cerca de 50 cm de raio, na altura julguei dever-se a humidade e ao enfolar da pintura. Quando a piquei verifiquei que na verdade tinha sido o tijolo que havia partido no interior e forçado o reboco para fora (julgo que se terá devido ao facto de terem feito a placa do sótao em cima da placa anterior, dado que a casa foi remodelada á cerca de 10 anos).
    A parede em si é reboco liso em cimento com uma pintura de areia bastante grossa.
    A minha pergunta é a seguinte: Como conseguir reparar o buraco que tive de fazer de maneira a que o reboco fique mais ao menos semelhante.
    Estava a pensar em tapar o buraco com cimento e bocados de tijolo e depois rebocar com cimento/areia grossa e usar uma esponja para depois pintar com uma tinta lisa dado que não acho ser possivel voltar a usar tinta areada naquele ponto sem que ele fique com mais relevo do que o restante.

    Agradeço-lhe a atenção dispensada,

    Filipe Nora

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  8. Senhor Filipe Nora, obrigado pela participação.
    O modo como pensa realizar o trabalho é exatamente o que eu faria também. Tentaria, depois do buraco tapado e rebocado, dar um relevo ao reboco idêntico ao da pintura areada, para depois pintar com tinta normal. Acho que com massa de cimento e areia fina aplicada com um rolo consegue igualar o bocado de reboco ao resto da parede.
    Para que não se fique a notar o remendo talvez tenha que dar uma demão de tinta em toda a parede e duas ou três demãos no sítio do buraco.
    Espero que tenha ajudado.
    Bom trabalho!

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    1. Sr. Jose Alexandre,

      Muito obrigado, a parte final do rolo com cimento não me lembraria e tenho a certeza de que dará melhor resultado. Já aprendi algo de novo consigo.

      Os melhores Cumprimentos,
      Filipe Nora

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  9. ola jose td bem aqui e o carlos que li pede ajuda ,espere que me ajude vou tentar rebocar a minha casa, os pedreiros acabaram ja a parte de alvenaria ,e ja cobri a casa e tambem chapisquei ela toda interna e externo ja esta taliscada no prumo,queria saber de tu a medida de areia ,cimento,terra de cava, cal ou vedalite, qual a proporçao exata de medida desses material para sair um reboco pefeito, agradeço pela atençao desde de ja e um forte abraço parabens pelo seu trabalho e sua materia fique com DEUS.valeu.

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    1. Olá Carlos. É um pouco difícil para mim responder à sua questão, porque eu não conheço que tipo de areia é que vocês utilizam aí, nem os vossos métodos de trabalho. Mas vou responder,indicando a forma como faria se o trabalho fosse meu.

      Para rebocos exteriores preparo a massa utilizando areia lavada, que normalmente é extraída dos rios e crivada para ficar com uma granulometria média e também areia fina na proporção de 1,5+1,5, para uma parte de cimento. Mas as doses da areia e do cimento podem variar um pouco de acordo com a qualidade e granulometria da areia. O reboco feito com estas medidas pode ser passado à esponja para dar o acabamento final, ficando pronto a pintar.

      Em rebocos interiores se for para fazer o acabamento com estuque ou massas finas, a mistura pode ser de 4 de areia e 1 de cimento, ou no caso de querer misturar cal hidráulica pode diminuir a parte de cimento e misturar cal, mas a dose de cimento deve ser um pouco superior à da cal.

      Tal como já disse no texto do post o reboco interior que se destina à aplicação de massas finas, estuque ou azulejos, não interessa que fique muito liso, até pelo contrário convém que fique ligeiramente áspero. O que importa é que fique bem direito e aprumado.

      Espero ter ajudado!
      Bom trabalho e um abraço.

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  10. Pedreiro fez um reboco e no msm dia o reboco está cheio de pequenas trincas, ele usou cimento, areia fina e vedacit, o problema suspeito seja o pedreiro que fez serviço correndo?

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  11. OI TUDO BEM PRECISO DE UMA INFORMAÇAO ...!!!COMO FAÇO PRA FAZER A MARCASAO DAS GUIAS DO REBOCO EM UM PREDIO DE 3 ANDAR ..ISSO VENHA SER POR FORRA DO PREDIO !!!

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    1. É muito simples, basta esticar uma linha no cimo do prédio e outra no fundo para alinhar horizontalmente. Depois esticar linhas na vertical, que deverão ficar o mais aprumadas possível e colocar pontos para fazer a orientação das mestras de acordo com os lances de reboco ao longo do prédio. Era assim que eu fazia quando rebocava prédios altos, alguns com cinco e seis andares, depois, claro, de estarem todos os andaimes montados.

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  12. Ola boa noite gostaria se saber a medida do s materiais, e q materiais uso para rebocar teto com mais eficiência sem q caia muito
    Grato aguardo resposta.

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    1. Boa noite!
      Deverá utilizar areia fina, cimento e cal branca na proporção de 4 baldes de areia, 1 de cimento e 1 de cal branca em massa (já queimada). Estas medidas não são rígidas e poderá acrescentar mais um pouco de cimento e/ou cal se verificar que tem dificuldade em aplicar a massa. Tenha atenção às condições do teto, pois talvez seja necessário aplicar, antes da massa fina, um chapisco ou uma massa à base de areia mais grossa e cimento para, eventualmente, regularizar partes do teto.

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  13. Boa tarde, gostaria de saber se tem a possibilidade de colocar azulejo numa parede que tem apenas um leve chapisco??????? Como faria????? Obrigada

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    1. Boa tarde. Obrigado pelo comentário.
      Normalmente os azulejos colocam-se em paredes rebocadas e com o reboco bem desempenado. De qualquer modo, se a parede de que fala estiver direita e bem aprumada e se o chapisco não estiver muito irregular, não há qualquer inconveniente em assentar lá os azulejos, utilizando massa de cimento-cola própria para o trabalho. O inconveniente poderá ser apenas o ter que gastar um pouco mais de massa.

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    2. Bom dia!!!
      Jose muito obrigado pela dica.....

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