CONTEÚDO ORIGINAL


Cada vez se torna mais difícil e trabalhoso escrever conteúdo original, com alguma relevância, para que depois de publicado desperte o interesse de pessoas que procuram na Internet algo de que necessitam. Quando, nas páginas de pesquisas do Google se escrevem algumas palavras respeitantes ao assunto que se quer procurar, logo surgem centenas, milhares ou mesmo milhões de resultados. Se atendermos a que essa infinidade de conteúdos está sempre em crescimento, haverá maiores possibilidades de encontrar algo de útil, mas também será mais difícil a procura.
É por isso que publicar trabalho copiados dos outros, na maior parte dos casos não acrescenta nada de novo e vai aumentar ainda mais a confusão.
Mas o pior é que a algum conteúdo copiado nem sequer são dados os respectivos créditos ao autor original, sendo publicado como se se tratasse de conteúdo próprio, incluindo imagens, e não se alterando nem sequer uma virgula.
Para quem se esforça por produzir o seu próprio conteúdo e depois vem a verificar que o mesmo foi copiado por outros sites, é desmotivante. Tenho lido em alguns blogues que falam sobre plágios que a Google pode punir e deletar conteúdos plagiados, no entanto tenho verificado que o que algumas vezes acontece é que os artigos copiados, além de não serem excluídos do serviço de pesquisas são até, por vezes, pelo menos durante algum tempo, colocados à frente dos artigos originais, nas páginas de buscas.
Para cúmulo poderá até acontecer que, erradamente, os leitores que acedem ao mesmo conteúdo em sites diferentes julguem que o artigo copiado é que é o original. Por isso seria bom que quem copia ao menos mencionasse sempre a fonte original. Mas acontece também que quem copia pode até mencionar o autor de quem copiou e este ter já copiado de outro. Enfim… uma grande confusão!
No que respeita a imagens as coisas ainda são ainda mais complicadas, pois encontram-se muitas fotos iguais em vários sites, sendo difícil saber quem é o autor original.
É por isso que o Meio Século tem procurado publicar sempre conteúdo totalmente original, recorrendo apenas, ocasionalmente, à citação de pequenos trechos ou fotos de livros, revistas ou Internet, que insere em trabalhos originais e que não foi possível obter de outra forma, mas citando sempre que possível, as fontes consultadas.
Já aqui falei em “Copiar o Trabalho dos Outros” de um caso de plágio de um artigo do “Meio Século”, que estava e penso que ainda está a ser usado com fins publicitários. Na altura fiquei bastante indignado e contactei o administrador do site que copiou o artigo, manifestando essa indignação e exigindo que o link para a fonte original que era minúsculo, fosse alterado sendo-lhe dado o devido realce, ou caso o não quisesse fazer isso, retirasse o artigo. O site modificou o link e o caso terminou ali.
De então para cá outros artigos deste blogue têm sido copiados, mas como tem sido citada a fonte, não me tenho preocupado com isso, porque no fundo tudo o que publico é para ser visto e lido pelo máximo de pessoas possível e sempre há alguns visitantes que chegam ao “Meio Século” através desses sites. E também é um sinal de que algum conteúdo do blogue tem interesse bastante para ser reproduzido.
No entanto, recentemente, encontrei um artigo copiado na íntegra num blogue que não menciona a origem do trabalho, o que é bastante lamentável. Esse artigo “O acidente aéreo na Serra do Carvalho”, relata o acontecimento trágico ocorrido em 1955, em que oito aviões da Força Aérea se despenharam, quando voavam em direcção à Base Aérea da Ota, para participar nas comemorações do 3º aniversário da FAP. Para a elaboração deste artigo consultei algumas fontes que estão devidamente mencionadas, tendo feito a transcrição da letra do Hino da Força Aérea, de um vídeo, o que sendo um reprodução, não foi propriamente copiar/colar, pois tive que fazer um rascunho da letra, passando-a depois para o computador, com todo o trabalho que isso implica. E para além disso, tive necessidade de me deslocar ao local para fazer pesquisas e tirar fotos e, embora faça isso por gosto, é bastante aborrecido ver depois outros aproveitarem-se desse trabalho sem dizer “água vai”. 
O site que fez a cópia deste artigo não se deu ao trabalho de colocar qualquer link para o meu blogue e, curiosamente, a única coisa que não copiou foram os endereços dos sites por mim consultados e devidamente mencionados.
De qualquer maneira não é isto que me vai fazer desistir de publicar conteúdo original e, já nos próximos dias, irei postar mais um “projecto caseiro” que estou a ultimar (o projecto e o artigo).

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