O PARQUE EÓLICO DE VILA NOVA

A utilização do vento para a produção de energia para consumo próprio, ainda não está muito difundida no nosso país, embora já existam muitas casas particulares equipadas com pequenos aparelhos para esse fim e também com painéis solares fotovoltaicos. É evidente que para este tipo de produção de electricidade é necessária tecnologia bastante complexa, sendo por isso muito difícil consegui-lo apenas com conhecimentos muito básicos do assunto, como é o meu caso, o que justifica de algum modo o insucesso do meu aerogerador de construção caseira, devido principalmente à minha ignorância sobre a parte eléctrica, pois no que diz respeito à mecânica, as coisas não correram muito mal, achando até que foi bem conseguida.
Ainda no campo das energias renováveis, construí também um sistema solar térmico, para aquecimento de água, utilizando também materiais que recuperei de sucatas, este sim com bastante sucesso, de que irei também falar neste blogue. Mas hoje vou continuar na energia eólica e falar deste assunto numa perspectiva mais industrial. Vou falar de um grande parque eólico, que visito amiúde, pois situa-se no concelho onde vivo, num local de rara beleza, onde se respira o ar puro das montanhas e onde o único ruído é agora o das enormes pás dos aerogeradores rasgando o vento.

GERADOR EÓLICO CASEIRO

Hoje, deixando o passado um pouco para trás, resolvi vir falar-vos de um assunto bem actual, e voltado para o futuro: as energias renováveis. Este caso que vou relatar trata-se apenas de uma experiência própria de tentativa de produção de energia eólica, esperando que possa ser útil a alguém, apesar dos poucos ou nenhuns resultados obtidos, mas a verdade é que não se aprende só com aquilo que corre bem, mas também com os erros e falhas que se cometem.


AS PONTES DE MADEIRA EM COIMBRA






Era uma destas pontes que eu utilizava para ir à Quinta do Almegue. Penso que seria a da primeira foto mas também poderia ter sido a da segunda imagem e já agora, aproveitando para dar largas à imaginação
e brincando um pouco: "quem sabe se não teria sido aquela senhora, com a cesta à cabeça, que tropeçou no garrafão e o lançou ao rio?"

O MEU PRIMEIRO EMPREGO


No ano de 1965, comecei a trabalhar na Casa de Saúde “Coimbra”, na Rua da Sofia em Coimbra. Era interno e só ia a casa uma vez por mês. Dos trabalhos que lá fazia, destaco o serviço nos ascensores, serviço de jardinagem, limpeza e recados.

O MEIO EM QUE VIVO

Fotografia dos anos 70, podendo ver-se a igreja de Miranda do Corvo, um comboio que passava na linha e uma fábrica que já não existe.Fotografia actual, tirada no mesmo local, abrangendo aproximadamente a mesma área, dando para ver perfeitamente as alterações na paisagem e a explosão urbanística.

A ESCOLA PRIMÁRIA


Iniciei o meu percurso escolar no já longínquo ano de 1961, na Escola Primária de Miranda do Corvo. Esta escola estava situada no edifício onde hoje funciona a Biblioteca Municipal. Este edifício ainda mantém os traços arquitectónicos da antiga escola que, na altura, era um edifício com quatro ou cinco salas de aula, uma cozinha/refeitório, casas de banho e um pequeno espaço exterior para o recreio. As salas e o recreio dos rapazes eram separados do das raparigas, sendo o espaço para o recreio muito pequeno para a quantidade de alunos que frequentavam a escola. Naquele tempo o modo de ensinar, os métodos utilizados e a quase inexistência de materiais nada têm a ver com os dias de hoje. Os livros e os materiais utilizados eram transportados numa pequena bolsa de ganga ou, no caso dos alunos mais abastados, numa pequena pasta de cartão e consistiam numa pedra ou ardósia, (não me recordo de na primeira classe utilizar qualquer caderno), um lápis de pedra, uma caneta de pau, um livro e pouco mais. Neste pouco mais incluo o mata-borrão, utilizado para absorver borrões quando se escrevia com a caneta de pau. Esta caneta não tinha depósito de tinta; para escrever ia-se molhando o bico no tinteiro existente na carteira onde se sentava o aluno.