TAMAZINHOS

Alminhas em Tamazinhos. Aqui seria noutros tempos, talvez, a entrada principal da aldeia.

Paredes de pedra calcária enegrecidas pelo tempo… esqueletos de casas esventradas pelo desuso e abandono, com as suas ruas atapetadas de verde, indicando que por ali deixaram de circular pessoas, carroças ou animais…

PROFISSÃO: CABOUQUEIRO

A minha saída do serviço militar aconteceu numa altura em que era muito difícil arranjar trabalho, mas mesmo assim não era uma tarefa tão complicada como agora, porque se houvesse vontade de trabalhar sempre se conseguia algo. Decorria o ano de 1976 e os efeitos da revolução de Abril começavam a fazer-se sentir no que dizia respeito a melhoramentos no modo de vida das populações, com a efectivação de obras públicas como o abastecimento de água e saneamento básico. Depois de várias tentativas falhadas para conseguir emprego na área de escritórios, que tinha sido a minha ocupação imediatamente anterior ao meu ingresso na Armada Portuguesa e um pouco já em desespero de causa, pois via o tempo a passar sem conseguir uma colocação, resolvi, uma bela manhã, dirigir-me a um empreiteiro que se encontrava a construir a rede de saneamento e a proceder também à colocação de novas tubagens de água para abastecimento público, na minha terra, para tentar conseguir trabalho naquela área, apesar de ser uma actividade muito diferente daquela a que me tinha habituado nos últimos anos, não só na vida civil, mas também no serviço militar.

CIMENTO E CO-INCINERAÇÃO

A finalidade do cimento é ligar entre si superfícies ou formar uma massa monolítica com partículas pequenas como as de areia ou cascalho. Embora o cimento Portland seja somente uma das classes de cimento que se conhece, é a mais importante para a construção devido à sua resistência e durabilidade. É empregado fundamentalmente em concretos e argamassas, devendo o seu nome “Portland”, ao seu descobridor, um pedreiro de nome Joseph Aspdin, que pensou que o seu aspecto era muito semelhante às rochas da região de Portland, na Grã-bretanha.

O cimento Portland é fabricado com pedra calcária e argila. A mistura é calcinada e o clínquer que daí resulta moído e convertido em pó. O processo de fabricação pode ser dividido em três etapas principais: a preparação das matérias-primas, a sua calcinação em fornos especiais e a moagem do clínquer para se obter o cimento em pó.

Comunicação e Relações Interpessoais

(Este artigo tem, no final, um vídeo explicativo sobre como escrever uma carta pessoal)

75% do nosso tempo é usado no relacionamento interpessoal

Após a minha admissão na Função Pública participei em várias Acções de Formação. Houve uma altura em que existiu uma grande motivação para essa participação, não só pela valorização cultural que daí advinha mas também porque se dizia que, para uma eventual subida na carreira, iria ser necessário um determinado número de horas de formação. Nessa altura ainda não se falava em crise e nem nos nossos piores sonhos se podia imaginar que as coisas tomariam o rumo que tomaram, ou seja o inverso do que se esperava, com a desvalorização da carreira e a estagnação ou até diminuição de salários.

De qualquer modo essas Acções foram importantes pois permitiram a aquisição de conhecimentos, que foram postos em prática melhorando o serviço prestado pelos trabalhadores certificados, ficando assim as duas partes (trabalhadores e entidade patronal) a ganhar.

NEVE NA SERRA DA LOUSÃ

O branco da Serra da Estrela, visto da Serra da Lousã. À frente os Penedos de Góis.
Nos últimos anos tem nevado com alguma frequência na Serra da Lousã. Este ano, ainda estamos no Outono, mas as zonas der maior altitude já se cobriram com um manto branco, o que acrescenta ainda mais beleza às suas paisagens.

A ESTRADA NACIONAL 342

A variante Miranda Lousã em construção, numa zona onde
foi necessário fazer a elevação da via com aterros.
A falência de empresas de construção quando se encontram a efectuar obras públicas tem originado grandes atrasos na finalização das mesmas, pois os trabalhos só são retomados após um grande período de tempo, devido à necessidade de abertura de novos concursos e de outras burocracias, que podem demorar vários anos. Foi o que aconteceu, por exemplo, com a construção da Linha da Lousã, quando em 1897 foi declarada a falência da Companhia construtora, o que levou a uma paragem de vários anos e, mais recentemente, a construção da variante a Miranda do Corvo e Lousã da E.N. 342, que esteve parada durante cerca de dez anos devido à falência da empresa que se encontrava a efectuar os trabalhos. Essa empresa, a Lusovias, era tida como uma das grandes empresas de construção de estradas do país, pelo que causou alguma surpresa esse insucesso.