PRODUZIR ENERGIA A PEDALAR

Aos sábados, logo pela manhã, normalmente desloco-me até à minha chácara para tratar da sua manutenção. Ontem tinha intenção de fazer uma pequena sementeira de favas, mas o tempo esteve bastante chuvoso, pelo que decidi adiar esse trabalho por mais uma semana, pelo menos. Como não estava em condições de se poder fazer algo no exterior, decidi verificar como é que se encontrava a bateria que costumo carregar com o meu carregador a pedal e ligar um autorrádio que lá tenho para ouvir música ou notícias quando estou a trabalhar, ou não, dependendo da vontade ou do estado do tempo, como era agora o caso.

A bateria estava descarregada, o que não me causou surpresa, visto que a mesma já tinha sido substituída no automóvel devido a não conservar carga suficiente para arrancar com o motor. Resolvi então dar umas pedaladas para injetar alguma energia na bateria e poder então ligar o rádio.

LICOR BEIRÃO E PUBLICIDADE

Painel publicitário em plena serra da Lousã, nos anos 60.

Nos anos cinquenta, quando as tecnologias de comunicação, comparativamente aos dias de hoje, ainda eram bastante rudimentares (as emissões regulares de televisão apenas chegariam em 1957) os meios existentes para publicitar um qualquer produto eram também menos eficazes em termos de abrangência de público-alvo. Os painéis publicitários ao ar livre, hoje designados por outdoors, eram nessa altura um recurso muito utilizado e também eficaz, embora esse método tivesse o inconveniente de ser necessário espalhar os painéis publicitários pelo maior número de locais possível para que fossem vistos por potenciais interessados nos artigos publicitados.

AS PONTES DO NOVO IC 3/A 13

Neste local está a iniciar-se a construção de uma ponte cujo tabuleiro irá ficar a cerca de 200 metros do fundo do vale.
Fica na zona de Ceira e sob ela passa o rio com o mesmo nome e também a Estrada Nacional 17 (Estrada da Beira).

PLANTAR ÁRVORES DE FRUTO

O pomar, na altura da floração.
Tenho um pomar com árvores de fruto das mais variadas espécies. Fiz a sua plantação há cerca de dez anos e de então para cá nunca mais tive falta de fruta em casa. Nele colho maçãs reluzentes, peras sumarentas e saborosas; os pessegueiros dão frutos deliciosos durante quase todo o ano e dos ramos das laranjeiras oscilam, movidas pela suave brisa vinda da serra, enormes laranjas de um amarelo vivo que se desfazem em doce sumo, mal se lhe tira a fina casca. Até os kiwis se adaptaram à terra e ao clima, crescem e multiplicam-se como se estivessem à beira do Mediterrâneo. E as ameixas… brancas ou vermelhas são macias como veludo e doces como o mel… e as cerejas… ah!... As cerejas parecem os olhos escuros de deusas gregas, brilhando no crepúsculo da madrugada…