“Pintar a bicicleta” é um artigo deste blog com um bom índice de visualizações e também um dos vídeos do meu canal do Youtube de maior sucesso, até
agora. Sendo apenas superado pelo vídeo “Gerador eólico com alternador de automóvel”,
é uma surpresa para mim, tendo em vista que, no meu entender, nesse canal se
encontram outros pequenos filmes que poderiam despertar o interesse dos internautas,
dado a sua componente didática.
Outro
pormenor curioso é que esse vídeo vai-se mantendo com o número de “gostos” e “não
gostos”, praticamente igualados, o que talvez signifique que a forma como ele
foi realizado, ou que o trabalho que ele mostra não seja do agrado de muitas
das pessoas que o visualizaram.
Todos
os meus vídeos são de um amadorismo total. As cenas são filmadas com uma máquina
fotográfica colocada em cima de um tripé improvisado e os vídeos têm de ser
quase sempre cortados no fim, uma vez que no final sou eu que vou desligar a máquina
e não convém que essa parte apareça no filme. Devido a essas dificuldades
muitas vezes opto por fazer os filmes com fotografias, como foi, aliás o caso
de “Pintar a bicicleta”.
Certo
mesmo, é que essa pintura acabou por se revelar um fiasco. Apesar de ter
procedido corretamente, lixando bem o quadro e aplicado um primário
antiferrugem antes da pintura propriamente dita e depois uma camada de verniz,
não tardou muito tempo a aparecerem manchas de ferrugem no quadro e sem que a
tinta tenha adquirido a dureza necessária para evitar arranhões e outras
mazelas.
Não
podendo ou não querendo atribuir o fracasso ao modo como o trabalho foi
realizado, sou obrigado a admitir que a tinta não teria a qualidade suficiente
ou não seria indicada para aquele trabalho, ou que, simplesmente, as tintas
contidas em latas de spray não são a melhor solução para pintar bicicletas,
podendo até ser preferível utilizar esmaltes sintéticos e aplicá-los à trincha.
Pelo menos eu já pintei algumas bicicletas desse modo e, perfeição à parte, as
experiências foram bem mais positivas.
Desta
vez utilizei um spray de tinta antiferrugem, de cor verde escura, supostamente de
melhor qualidade. Nem é preciso dizer que não tive nem a quarta parte do
trabalho que tivera na pintura anterior e acabei por ficar a pensar que tinha
sido um erro ter, da outra vez, tirado toda a tinta antiga do quadro, que essa
sim estava bem agarrada ao ferro e não ter pintado a bicicleta com uma tinta
igual à que usei agora, porque o resultado parece-me bom, pelo menos até agora
e já se passaram cerca de seis meses.
Sem comentários:
Enviar um comentário