Estamos em pleno mês de Julho e, como normalmente acontece nesta altura do ano, prevalece o tempo quente e seco o que faz com que, principalmente nos campos e florestas, exista o perigo iminente de incêndios. Por esse motivo é aconselhável a limpeza dos terrenos que não se encontram cultivados, sendo mesmo obrigatória essa limpeza numa área de 50 metros em redor das habitações.
Infelizmente essa obrigação nem sempre é cumprida e também não parece haver por partes das autoridades uma fiscalização efectiva nesse sentido. Actualmente, devido à decadência da agricultura de pequena dimensão há por toda a parte terrenos em grande desleixo, o que para além do perigo que comportam causam muito mau aspecto visual.
No meu caso, apesar de pouco, ainda vou cultivando qualquer coisa, mas mesmo assim tenho algumas pequenas parcelas de terreno que ficaram de relva e por esse motivo vou tentando fazer a sua limpeza de modo a evitar possíveis catástrofes.
De há alguns anos para cá têm-se popularizado as roçadoras mecânicas, pelo que no campo praticamente todas as pessoas possuem uma, quanto mais não seja para aparar a relva do jardim, nos sítios inacessíveis aos corta-relvas.
Acessório para cortar silvas |
Estas máquinas permitem a aplicação de vários acessórios, de acordo com as exigências do trabalho e para a limpeza de terrenos atacados por ervas altas e silvas existe uma peça que se costuma chamar “disco para corte de silvas”, embora esse acessório não seja nada parecido com um disco. Esta peça permite fazer a limpeza desses terrenos com alguma facilidade, embora seja mais perigoso e exija um maior esforço da máquina devido ao seu formato e maior diâmetro. No livro de instruções da minha roçadora o fabricante até proíbe (ou desaconselha) a utilização de outros acessórios que não sejam os que vinham a acompanhar a máquina, que eram um pequeno disco e uma peça onde se aplica a bobine de fio.
Para operar estas máquinas é de todo aconselhável usar uma máscara de protecção integral do rosto, embora eu, como se pode comprovar no vídeo, não o tenha feito, mas lá diz o ditado: “faz o que eu digo, não faças o que eu faço”.
Artigos relacionados
Quando resolvi fazer uma vedação à volta da minha chácara, pensei em utilizar toros de pinho tratado, não porque seja o que mais se vê em cercas de propriedades rurais e também na vedação das novas estradas (o que parece ser garantia de durabilidade), mas porque daria um aspeto mais rústico, o que era uma exigência que fizera a mim próprio: fazer uma quintinha o mais ecológica possível, sem esquecer a rusticidade, utilizando materiais de pouco custo e que se enquadrassem no meio ambiente rural... Continue a ler
Finalmente consegui fazer a minha primeira sementeira de favas deste ano. Normalmente faço esse trabalho mais cedo, mas os sábados, único dia que tenho disponível para os trabalhos agrícolas, têm estado chuvosos e esse trabalho tem vindo a ser adiado. Também, diga-se em abono da verdade, que mais semana menos semana não faz grande diferença e as favas aparecem quase na mesma altura, pois a planta brota da terra, mas, devido ao frio, mesmo sendo a fava uma planta resistente às geadas, só no inicio da primavera é que se começa a notar mais acentuadamente o seu desenvolvimento... Continue a ler
Sem comentários:
Enviar um comentário