ESCORAR RAMOS DAS ÁRVORES DE FRUTO

Pessegueiro com os ramos escorados.
Este pessegueiro tem uma boa carga de fruta e os seus
ramos são frágeis, pelo que foi escorado com vários paus.
Um dos cuidados a ter com as árvores fruteiras, ou pelo menos com aquelas mais frágeis e que estão com maior carga de fruta, é fazer o escoramento preventivo dos ramos que achamos que não irão aguentar com o peso da produção. Essa avaliação deve ser feita quando os frutos ainda estão pequenos, porque se o não fizermos arriscamo-nos a que um belo dia cheguemos ao pé de uma das nossas estimadas árvores e encontrarmos um ou mais ramos caídos no chão. Isso é sempre desagradável e foi o que me aconteceu recentemente, aliás tal facto todos os anos me acontece, o que faz denotar algum descuido, sendo isso que faz soar o alarme e desencadear a operação de escoramento.

ADUBAR O MILHO

Depois da sementeira de milho que fiz nas primeiras semanas de Abril, chegou a altura de colocar algum adubo nas plantas, que agora já estão com cerca de meio metro de altura. O tempo tem estado de feição para a cultura do milho, pois após os dias de calor que se seguiram à sementeira e que favoreceram a germinação, vieram alguns dias de chuva, o que veio atrasar a necessidade das primeiras regas e permitiu proceder à adubação das plantas, uma vez que a chuva vai facilitar a dissolução do fertilizante e a sua introdução na terra.

TRITURAR FAVAS

Este ano voltei a fazer uma boa colheita de favas, em verde. Congelei uma quantidade razoável para ir consumindo durante o ano e ainda ficaram muitas vagens nas faveiras que irei colher mais tarde, quando estiverem secas. Algumas dessas favas irão ser utilizadas na próxima sementeira, mas ainda irá restar uma grande quantidade, tal como aconteceu o ano passado, das quais ainda tenho guardados vários quilos.

Estive a pensar sobre o que poderia fazer a essas favas e, então, lembrei-me que poderia experimentar triturá-las na minha máquina e incluí-las na alimentação das galinhas, se elas as comessem, claro…

MOTORES DE REGA PARA AGRICULTURA CASEIRA

Todo aquele que amanha um pedaço de terra e cultiva a sua horta, por muito pequena que seja, tem de ter necessariamente alguma água disponível para fazer as regas de verão. Regar utilizando água da rede pública está fora de questão, porque isso inviabilizaria economicamente qualquer tipo de agricultura. O mais comum é extrair a água de um poço ou de um ribeiro e para isso é indispensável também uma bomba, seja ela de que tipo for.

Quem tem a sua horta junto à casa ou possui um terreno com poço e eletricidade, é provável que utilize uma bomba elétrica, pois esse tipo de bomba torna-se mais prática e também mais barata. Mas, quem não tem essa possibilidade, o mais certo e ter que recorrer a uma motobomba de combustão interna. Ainda se utilizam os velhinhos motores de rega que podem funcionar a gasolina ou a petróleo, eu também os utilizei e ainda me lembro das arrelias que eles davam, fosse porque não pegavam ou não ferravam ou, quando estavam a trabalhar, paravam por dá cá aquela palha, isto para não falar da chatice que era andar às voltas com os canos de um lado para o outro.

SUBSTITUIR EIXO PEDALEIRO

Ainda há pouco mais de um mês relatava no blog em “substituir cubo e enraiair roda de bicicleta”, a substituição forçada do cubo de uma roda de trás e dizia também que um dos maiores problemas das bicicletas baratas eram as folgas que surgiam nos eixos das rodas e do centro pedaleiro. Nessa altura, na mesma bicicleta, já notava alguma folga no eixo pedaleiro, mas estava longe de imaginar que na mesma bicicleta e apenas após cerca de meio ano de uso e algumas poucas centenas de quilómetros percorridos este componente teria também de ser substituído.

As folgas no centro pedaleiro começaram a surgir logo aos primeiros quilómetros e ainda tentei fazer o seu ajuste apertando um pouco a caixa das esferas do lado esquerdo, pois que é regulável, mas esse aperto apenas disfarçou o problema e acabou por agravar a situação, pelo que fui obrigado a retirar os crenques e desmontar o eixo para ver o que se estava a passar.

DEPÓSITOS SOLARES CASEIROS

A caraterística mais original do meu sistema solar caseiro é o facto dos depósitos, onde é armazenada a água quente, terem sido adaptados de duas arcas frigoríficas, cujo interior foi revestido com mosaicos cerâmicos, aquelas peças que são normalmente utilizadas para revestir paredes ou pavimentos. Já falei no blogue em “sistema solar térmico artesanal” e “sistema solar caseiro” das dificuldades encontradas para fazer o isolamento das arcas, de modo a impedir que vertessem e do recurso que utilizei servindo-me de peças cerâmicas que tinha guardadas, provenientes de sobras das obras de casa. Mas a verdade é que ainda não tinha apresentado nenhuma imagem do interior desses depósitos e este post tem essa finalidade principal.