De
qualquer modo a nova turbina já esteve a funcionar, cerca de uma hora, com
ventos na ordem dos 90 km/hora, e os únicos estragos foram o desaparecimento de
algumas borrachas que serviam de revestimento aos parafusos das engrenagens,
revestimento que foi lá colocado na tentativa de diminuir o atrito ou o choque
entre as engrenagens. Esse estrago será resolvido facilmente, mas terá de ser
feito de modo a que o problema não se repita.
As
minhas experiências com estas “engenhocas” que funcionam com o vento tornaram-me
bastante céptico, quanto a resultados, porque o êxito disto está dependente não
só de uma construção bem dimensionada e bem elaborada, mas também e muito
especialmente dos ventos que habitualmente sopram no local da instalação. E
quanto a esta última observação, tenho notado que, infelizmente, o sítio não é
muito favorável a este tipo de engenhos. É que ali o vento ou sopra com violência,
ou quase não sopra, existindo períodos de calmaria prolongada, a que se seguem
outros onde podem ocorrer rajadas de 100 km/hora, ou mais. Com estas condições é
difícil trabalhar com este tipo de energia.
Mas,
eu não desisto facilmente dos meus projetos e esta turbina eólica, vai com toda
a certeza produzir algum trabalho, não aproveitando os ventos demasiado fortes,
ventos que sopram sobretudo no inverno. De qualquer modo, a máquina é para
funcionar sobretudo no verão, portanto com ventos fracos, e por isso mesmo tenho
tentado não só jogar com as dimensões da turbina, mas também fazendo com a
corda gire no tubo e nas engrenagens com a maior leveza possível.
O
que funciona mesmo bem é a bomba de corda a pedal que implantei no mesmo local
e à qual também fiz algumas alterações importantes, das quais darei conta num
próximo post.
No vídeo que se segue, o estimado leitor pode verificar mais em pormenor a forma como foi construída a turbina eólica.
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