OS MEUS NAVIOS

Tive uma fase da vida em que, influenciado pela minha passagem pela Marinha e pela História das Descobertas, me dediquei, aproveitando alguns tempos livres, à construção de barcos à vela em miniatura. Foi uma actividade que durante algum tempo me apaixonou.

Construí sete navios, o maior dos quais mede aproximadamente 1,00 mts. de comprimento, 020, mts. de largura e 0,75 mts. de altura, do fundo do casco ao cimo do mastro mais alto. 

São peças de artesanato muito bonitas, em que o material utilizado foi predominantemente a madeira, tendo gasto na sua construção um número elevadíssimo de horas, pois todas as peças foram trabalhadas a partir da madeira de móveis antigos. Também utilizei corda de nylon para a elaboração das escadas e para todo o trabalho de cordoaria.

Tentei fazer a imitação de antigas naus e caravelas mas sem seguir nenhum modelo de embarcação em concreto, socorrendo-me apenas de fotografias e gravuras para tentar fazer a imitação, o mais aproximada possível, de antigos veleiros.


O velame foi feito em cartolina, o que tornou mais fácil a sua execução, mas que deixa bastante a desejar em termos de material ideal para fazer a aproximação à realidade, mas espero um dia fazer a sua substituição utilizando tecido apropriado. Todas estas peças se encontram bem resguardadas dentro de um móvel envidraçado que eu próprio construí propositadamente para o efeito, pois este tipo de artesanato se estiver exposto ao pó ou influências atmosféricas como luz solar ou humidades depressa se deteriora, o que pode originar a perda de muitas horas de trabalho.





2 comentários:

  1. É necessário abrir os olhos e perceber que
    as coisas boas estão dentro de nós,
    onde os sentimentos não precisam
    de motivos nem os desejos de razão.
    O importante é aproveitar o momento
    e aprender sua duração, pois a vida
    está nos olhos de quem sabe ver.

    Tenha um bom dia amanhã
    Beijinhos

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  2. joaquimdelisboa@yahoo.com12 de janeiro de 2010 às 17:53

    Caríssimo:

    De coisas da marinha... sabem os marinheiros.

    Da sua experiência como poderá ser possível descobrir o contacto de um marinheiro de 74/75 da Corveta António Enes, de seu nome (possivelmente não completo)MANUEL CUNHA ???

    EU também fui marinheiro à força... de Angola para Portugal em 1975- Veja: www.narotadediogocao.pt.vu/
    Pode contactar-me para joaquimdelisboa@yahoo.com

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