Rio Dueça, um pequeno basófias

Ponte em Venda dos Moinhos. Esta parte do rio
 situada a montante do "Olho do Dueça", apenas
 transporta água em alturas de grande precipitação,
 como acontece agora. Talvez por isso aqui
 seja mais conhecida como o "rio Seco".
Já falei muito no blog sobre este rio, mas não tanto que não possa e não deva voltar ao tema, até porque ainda há muito para conhecer sobre este curso de água de cerca de quarenta quilómetros.

É sobejamente conhecido que este rio é um afluente do rio Ceira e a sua foz fica muito perto do encontro das águas do Ceira com o Mondego. Mas…e a sua nascente onde é que fica?

Vindo das entranhas do Maciço de Sicó, surge no sopé do Monte de Vez, uma enorme torrente de água. Este local é designado como “Olho do Dueça” e por muitos considerado como sendo a própria nascente do rio. A zona é extremamente calcária, permitindo grandes infiltrações e a formação de galerias subterrâneas que confluem para aquele ponto, originando ali uma enorme surgência de água na época das chuvas, que praticamente cessa no verão, chegando mesmo a secar para o final da estação.

Projeto blog


Quando criei este blog não tinha qualquer experiência de comunicação na Internet. Como já disse em outros posts do blog, ele foi criado quando andava entusiasmado a escrever o meu Portefólio de Aprendizagens. Achei que tinha coisas interessantes para mostrar, entre as quais sobressaíam os meus “Projetos Caseiros” e, de facto, alguns desses projetos e também artigos que foram adaptados do Portefólio têm sido as grandes portas de entrada de visitantes no “Meio Século”. O título do blog, “Meio Século de Aprendizagens”, deriva de Portefólio Reflexivo de Aprendizagem, um livro onde fiz a reflexão das aprendizagens e conhecimentos adquiridos durante meio século e daí o nome deste espaço.

Mas, um blog para ter visibilidade na Internet precisa de ser constantemente atualizado e, para isso, o “Meio Século” teria forçosamente de vir para aquém do passado e procurar transmitir conhecimentos adquiridos no presente e, entre esses, apresentar novos projetos caseiros entretanto concluídos. E a verdade é que já com o blog em pleno funcionamento, concluí alguns novos projetos dos quais destaco:

Estátuas de Lisboa


"Se um homem faz da vida um uso artístico, o cérebro passa a ser o seu coração"

O Terreiro do Paço no verão de 2012. D. José I e o seu cavalo estavam verdes.
 Qual será  a cor com que vão surgir, após o restauro?

Instalações militares na Serra da Lousã

Na Serra da Lousã existem algumas instalações militares que atualmente se encontram abandonadas. Na subida para o Trevim, o ponto mais alto da serra, encontra-se uma antiga casa de guarda florestal com alguns anexos que é agora propriedade militar, o que é atestado pelos sinais de proibição de trânsito à entrada da propriedade, identificando aquela como uma área militar.


A entrada para as antigas instalações florestais, agora área militar.

Os voluntários da Marinha

Seis anos era o tempo de serviço obrigatório
para os voluntários.

O dia 14 de Janeiro de 1972 foi, para mim, um dia histórico. Para mim e certamente também para os restantes cerca de 900 jovens que nesse dia fizeram a sua incorporação na Armada Portuguesa, assim como também para os muitos milhares que o fizeram ao longo de muitos anos. Hoje, por ser dia 14 de Janeiro, resolvi vir falar um pouco sobre esse assunto focando-o, sobretudo, nos voluntários, porque essa foi também a minha condição.

Da incorporação de Janeiro de 1972, que era composta por 12 companhias com cerca de 80 elementos cada, faziam parte quatro companhias de voluntários, cujas idades variavam entre os 16 e os 18 anos. Nessa época faziam-se quatro incorporações por ano, o que significa que entravam anualmente mais de 3.000 jovens na Marinha, destinados à classe de praças e dos quais mais de um terço eram de alistamento voluntário.

O Hotel da Quinta da Paiva

Local onde vai ser erguido o novo hotel de Miranda do Corvo

Já se iniciaram as obras de um novo hotel nas margens do rio Dueça. Depois do “HD Duecitânia Design Hotel”, que já se encontra em funcionamento, e do "Rural Villas Hotel", este em fase adiantada de execução, uma nova unidade hoteleira vai surgir nos antigos terrenos agrícolas da Quinta da Paiva, em Miranda do Corvo, um local que se encontra agora totalmente voltado para o turismo.

Tratamento de madeira para cercas

Quando resolvi fazer uma vedação à volta  da minha chácara, pensei em utilizar toros de pinho tratado, não porque seja o que mais se vê em cercas de propriedades rurais e também na vedação das novas estradas (o que parece ser garantia de durabilidade), mas porque daria um aspeto mais rústico, o que era uma exigência que fizera a mim próprio: fazer uma quintinha o mais ecológica possível, sem esquecer a rusticidade, utilizando materiais de pouco custo e que se enquadrassem no meio ambiente rural.

Infelizmente, o preço que me foi pedido por essa madeira obrigou-me a desistir da ideia e a procurar outras alternativas de menor custo. Espetar paus de pinho ou eucalipto na terra sem o tratamento adequado, não podia ser uma opção válida, pois rapidamente apodreceriam e teriam de ser substituídos a breve trecho.

A morte da palmeira do Arsenal da Marinha



Da velhinha palmeira do Arsenal já só resta o tronco.
O título deste post pode parecer pouco apelativo. Uma palmeira é apenas uma planta (as palmeiras não são consideradas árvores porque todas as árvores possuem o crescimento do diâmetro do seu caule para a formação do tronco, que produz a madeira e tal não acontece com as palmeiras) - (Fonte: Wikipédia) e por sinal de uma espécie que nos últimos anos tem estado a ser atacada por uma praga que as está a dizimar de norte a sul do país (sobretudo no sul). Essa praga é causada pelo escaravelho das palmeiras "Rhynchophorus Ferrugineus", um insecto que perfura o tronco das plantas e se alimenta delas no seu interior. Umas das espécies mais atacadas é a Phoenix canariensis mais conhecida por palmeira das Canárias e essa é provavelmente a espécie da palmeira de aqui vou falar.