CONSTRUIR A PRÓPRIA CASA - Aplicação de mosaicos e azulejos

Fiz a minha primeira aplicação de mosaicos já lá vão mais de três décadas. Na altura usavam-se muito os ladrilhos com as medidas 0,20X0,10 e foi com peças desse tamanho que revesti o chão da minha cozinha, tendo escolhido aquele material mais pelo seu preço do que por outro motivo. Tratava-se de material referenciado como de 3ª qualidade, mas essa classificação devia ser devida apenas a pequenos defeitos no vidrado ou no desenho que contêm, pois até hoje não lhes notei outros e, mesmo com trinta anos de uso e colocados num local muito utilizado, ainda lá se mantêm (e manterão) apresentando apenas um pequeno sinal de desgaste nos locais de maior pisoteio. Acho que tive alguma sorte, pois devido à minha inexperiência podia-me ter acontecido, como aconteceu a algumas pessoas conhecidas, que tendo adquirido outro material, até porventura mais caro e rotulado de 1ª qualidade, colocado mais ou menos na mesma altura, o tiveram entretanto de substituir devido ao desgaste prematuro da parte superior das peças.

BARCA SERRANA JÁ NAVEGA EM PENACOVA

A Barca Serrana de Penacova, ancorada  a cerca de 500 metros a jusante da ponte.

No artigo anterior “Barcos do Mondego”, mencionei que estava uma nova barca em construção pela empresa PMHR de Paulo Rodrigues, destinada a navegar no rio na zona de Penacova. Essa embarcação foi entretanto concluída e já se encontra desde Abril a efectuar passeios turísticos no rio entre a praia do Reconquinho e a Pista de Pesca em Vila Nova, numa extensão de cerca de cinco quilómetros.

ENTREVISTA A UM CANDIDATO À REFORMA ANTECIPADA

O “Meio Século” na procura constante da transmissão de conhecimentos e informação, resolveu sair um pouco da sua linha habitual de postagens e lançar-se numa aventura jornalística. Para começar escolhemos um assunto que se tem mantido atual há vários anos e que assim promete continuar, durante pelo menos mais meio século. Um assunto da maior importância para a vida futura de gerações atuais e vindouras e que é nada mais, nada menos, do que a problemática das reformas.

Assunto polémico, que promete nunca vir a ser consensual, pelo menos enquanto houver a tendência para a continuação e até agravamento das injustiças e desigualdades no seio de um povo.

Uma equipa de reportagem do “Meio Século” partiu à procura de opiniões de gente anónima para tentar saber o que pensam e antecipar um pouco do que poderá vir a ser a vida futura de futuros reformados.

Neste contexto, vamos apresentar uma entrevista que os nossos colaboradores fizeram ao sr. José dos Santos, funcionário público, um candidato à reforma, neste caso à reforma com antecipação em relação à idade legalmente exigida.

FESTA NA ALDEIA


Com a chegada do verão chegam também os festejos às aldeias e como não há festa que se preze que não tenha no programa alguns bailaricos, as noites de fim-de-semana são animadas e toda a gente, dos 8 aos 80, ensaia um pézinho de dança.

MONUMENTOS DE PODENTES


Pelourinho de Podentes.
Quem atravessa a pequena vila de Podentes na direção de Alfafar, encontra logo a seguir à igreja um pequeno largo que ostenta um pelourinho. Este pelourinho é descrito da seguinte forma no livro “Penela, História e Arte”:

É um dos mais curiosos da região. Um fuste de mármore eleva-se sobre uma base nova constituída por quatro degraus. O capitel é de forma cúbica e mostra nas faces a Cruz de Cristo, a esfera armilar e outros dois escudos já gastos, um dos quais, esquartelado, dos Sousas de Arronches.

É uma obra manuelina, sendo o fuste de mármore, devendo ter sido reaproveitado de qualquer edifício antigo em ruínas, de origem romana. É o maior fuste de um só bloco, datável desta época, até agora encontrado em Portugal.

MOINHOS DE VENTO DECORATIVOS

Já falei neste blogue do moinho de vento dos Moinhos, mas o facto de, recentemente, lhe terem aplicado umas velas novas é motivo para o trazer aqui de novo, pois quando escrevi o outro artigo não as tinha e é evidente que assim, com o pano desfraldado e rodando ao vento, fica muito melhor.

O moinho de vento dos Moinhos/Miranda do Corvo.

SISTEMA SOLAR CASEIRO

Sempre desejei instalar em minha casa um sistema solar para aquecimento de água, mas o preço elevado desses equipamentos foi sempre um obstáculo intransponível, pelo que há alguns anos atrás comecei a magicar na forma de construir um sistema desses de forma artesanal, de modo a tentar diminuir os gastos com gás.

A minha primeira experiência no fabrico de um painel solar foi desastrosa. Para além da falta de conhecimentos na matéria fui também muito ingénuo, pois não me informei previamente sobre o sistema de termossifão, de modo que coloquei numa caixa de madeira uma quantidade de metros de tubo de plástico preto de ½ polegada enrolados que cobri com um plástico, tendo ligado as duas pontas do tubo a um bidão de 200 litros situado um pouco acima do painel. Claro que a água aquecia no tubo, mas não circulava, pois para o sistema funcionar perfeitamente a água fria tem de entrar no fundo do painel e depois subir, conforme vai aquecendo, mas não pode andar às voltas porque a tendência da água aquecida é sempre para subir e não pode, portanto, andar às voltas de baixo para cima e vice-versa, no tubo enrolado. Claro que assim era muito fácil construir um painel solar; não era necessário qualquer acessório para ligar os tubos e isso significaria menos despesa e menos probabilidade de roturas, para além da vantagem de o tubo preto ser barato e aguentar muito bem temperaturas altas, o que comprovei, pois verifiquei que o tubo que utilizei no painel não se derreteu mesmo com a água parada no seu interior e que atingiu temperaturas elevadas pois o isolamento que tinha colocado no fundo da caixa, de esferovite, esse sim derreteu-se.