CINQUENTA E UM ANOS DE APRENDIZAGENS

Hoje, dia 31 de Julho de 2010, o Meio Século de Aprendizagens, faz “51 anos”. Na verdade só tem um ano de existência, no entanto, as aprendizagens ao longo da vida são constantes e este último ano tem sido bastante fértil na aquisição de conhecimentos, não só ao nível das aprendizagens na área das TIC, mas também em muitas outras, devido ao estudo e pesquisa de vários assuntos, necessários para a elaboração de alguns artigos, pesquisas que são muitas vezes feitas no terreno e em contacto com a realidade do assunto de que tratam.

VELAS AO VENTO

Moinho do Sr. Lino Branco, em Gavinhos
No distrito de Coimbra existem muitos moinhos de vento, principalmente no concelho de Penacova, onde se podem encontrar importantes núcleos molinológicos em Gavinhos, Portela de Oliveira e Serra da Atalhada.

EXPERIÊNCIAS G.P.L.

Hoje vou falar de automóveis movidos a G.P.L. Apesar de não possuir conhecimentos técnicos sobre o assunto, acho que poderei dizer algo sobre o mesmo, baseado na minha experiência de quase nove anos como consumidor desse produto.

Devo dizer que apenas comecei a conduzir veículos de quatro rodas há dezassete anos atrás, em 1994, e o primeiro veículo que adquiri foi um Renault 9 de 1984, que tinha na altura exactamente dez anos de idade. A minha inexperiência fez com que cometesse o erro de adquirir, por um preço que não me atrevo aqui a mencionar para não ser apelidado de parvo, um automóvel já com uma quilometragem elevada, com um grande consumo de combustível e que para além disso me veio a trazer bastantes problemas mecânicos. Passados quatro anos cometi a asneira ainda maior de comprar um automóvel da mesma marca e modelo e ainda mais antigo pois era de 1982, tendo-me iludido com o seu aparente bom estado de conservação, uma quilometragem que se podia considerar reduzida, mas sobretudo pelo seu baixo preço.

FRAGATA D. FERNANDO II E GLÓRIA


A fragata D. Fernando II e Glória em Cacilhas
Não é minha intenção falar da história deste navio, porque não sou a pessoa mais indicada para o fazer e também porque se o fizesse iria apenas repetir o que já consta de muitos e bom sites na Internet o que iria contra umas das finalidades deste blogue, que é a partilha de conhecimentos e informação o mais original possível. Assim, o motivo deste artigo é apenas o de relatar algumas das impressões com que fiquei numa visita que fiz a este navio museu.

RVCC - NÚCLEO GERADOR: SAÚDE

A saúde é o bem mais precioso que qualquer pessoa pode ambicionar. Existem doenças que têm destroçado a vida de muitas pessoas e famílias, que levando uma vida normal e despreocupada, se vêm de um momento para o outro a braços com problemas sanitários graves, independentemente de se tratar ou não de pessoas com actuação preventiva nos cuidados com a sua saúde. Em Portugal a esperança média de vida segundo dados do Eurostat de 2006 é de 75,5 anos para os homens e 82,3 anos para as mulheres. Há doze anos atrás era de 71,6 para os homens e 79 para as mulheres. Por estes números se pode verificar que tem havido um aumento significativo nessa média, que ainda se pode realçar se recuarmos mais no tempo, indo buscar, por exemplo, os dados do INE de 1974, em que a esperança de vida, aqui calculada pela média entre homens e mulheres era de 68,6 anos.

VENDAVAL NA CHÁCARA

O último inverno foi muito rigoroso e pelo país fora os ventos fortes sucederam-se e causaram bastantes estragos, com destaque para os temporais na zona oeste que causaram grandes prejuízos aos agricultores, devido à destruição de estufas de produção de produtos agrícolas. No entanto a maior catástrofe foi, sem dúvida, a que aconteceu na ilha da Madeira, que provocou a destruição de muitas casas e perda de vidas humanas.

Na zona centro do país também ocorreram ventos e chuvas muito fortes e, no mês de Dezembro, a zona onde tenho a minha chácara foi, uma noite, assolada por forte ventania que arrancou e levou pelos ares uma cobertura de zinco que servia essencialmente para captação de águas da chuva, para armazenar num tanque, com vista à sua utilização nas regas de verão.

A LOCALIDADE DE COPEIRA

Placa identificativa de Copeira, uma localidade da freguesia de Santa Clara - Coimbra
Na minha postagem anterior, sobre o reservatório de água de Copeira, fui alertado através do comentário de um visitante sobre o facto daquelas instalações da empresa Águas do Mondego, servirem para abastecer a localidade de Copeira, não fazendo qualquer sentido, portanto, as deduções ou interpretações que fiz sobre aquela palavra.

LIMPEZA DE TERRENOS

Estamos em pleno mês de Julho e, como normalmente acontece nesta altura do ano, prevalece o tempo quente e seco o que faz com que, principalmente nos campos e florestas, exista o perigo iminente de incêndios. Por esse motivo é aconselhável a limpeza dos terrenos que não se encontram cultivados, sendo mesmo obrigatória essa limpeza numa área de 50 metros em redor das habitações.

Infelizmente essa obrigação nem sempre é cumprida e também não parece haver por partes das autoridades uma fiscalização efectiva nesse sentido. Actualmente, devido à decadência da agricultura de pequena dimensão há por toda a parte terrenos em grande desleixo, o que para além do perigo que comportam causam muito mau aspecto visual.

COPEIRA

Ontem, domingo, passei junto a um reservatório de água construído recentemente, da empresa Águas do Mondego, situado à saída de Coimbra, na zona das Lajes, já em plena subida em direcção ao Marco dos Pereiros. Há vários municípios do distrito de Coimbra que vão ser abastecidos de água a partir do rio Mondego e por isso é fácil encontrar na região, em zonas altas, depósitos deste tipo, já construídos ou ainda em fase de obras. Até aqui nada de novo, no entanto algo neste reservatório me chamou a atenção e despertou a curiosidade, pois a placa identificativa colocada à entrada das instalações indica aquele depósito como sendo um “Reservatório de Água Copeira”, ou a Copeira de um reservatório de água. Não entendi muito bem.

A MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO NAS SERRAÇÕES DE MADEIRAS

Pilhas de madeira a secar.
Dois dos meus primeiros empregos, antes de iniciar o serviço militar, foram em serrações de madeiras, no final da década de 60 e início de 1970. Já aqui falei do meu trabalho numa serração de madeiras e de o guarda-livros, trabalhos bastante diferentes mas que foram executados em duas empresas do mesmo ramo.

O ACIDENTE AÉREO NA SERRA DO CARVALHO

Este artigo foi atualizado em 08/07/2017

HINO DA FORÇA AÉREA

Força Aérea Portugal!
Juventude audaz, valente
Nobre povo sem igual
Rumo firme sempre em frente!

Quer de noite, quer de dia
Sulcando o céu profundo
Com rasgos de galhardia
Os rumos que tem o Mundo!

Força Aérea! Força Aérea!
Sobre a terra, sobre o mar
Alma lusa, vida etérea
Subindo supremo altar
Vigilante e imortal!

Alerta homens do ar!
Alerta, alerta, voar!

Garantindo Portugal!

No dia 1 de Julho de 2017 comemorou-se o 65º aniversário da Força Aérea Portuguesa, que nesse dia do ano de 1952, foi constituída como ramo independente das Forças Armadas.

Esse dia, 1 de Julho, está também, infelizmente, ligado a uma das páginas mais negras da história da Força Aérea, pois foi na data em que se comemorava o seu 3º aniversário, 1 de Julho de 1955, que ocorreu o mais trágico e lamentável acidente da sua história, ocorrido na Serra do Carvalho - Vila Nova de Poiares, que vitimou oito pilotos, sendo considerado um dos maiores do género, a nível mundial, atendendo ao número de aviões envolvidos.

Um F-84 Thunderjet da FAP
Um F-84 Thunderjet da FAP. (Foto Wikipédia)

Naquele dia fatídico, doze aviões F-84 Thunderjet, comandados pelo capitão Rangel de Lima, dirigiam-se em formação para a Base Aérea da Ota, para participar nas comemorações do 3º aniversário da FAP, quando pelas 10 horas da manhã o desastre aconteceu.

Segundo o Diário “as beiras online” de 4 de Julho de 2005 e de acordo com Aniceto Ferreira de Carvalho, que na altura do acidente tinha 20 anos e era mecânico da FAP, “os aviões eram doze ao todo e iam a voar em formação. Iam quatro à frente, quatro atrás mas mais baixo, por causa do remoinho (movimento do vento), e outro quatro ainda mais baixo. Nesse dia estava nevoeiro e só os primeiros quatro, nos quais se incluía o capitão Rangel de Lima passaram a serra; os restantes oito embateram no terreno, tendo os seus pilotos tido morte imediata”.

Monumento de homenagem aos pilotos falecidos na serra do Carvalho
Monumento de homenagem aos pilotos falecidos. Os seus nomes estão gravados na base.


Capelinha na Serra do Carvalho
Capelinha erigida no local.

Perpetuando a memória dos pilotos falecidos, foi erguido pela Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, um monumento no local do acidente, assinalando um acontecimento que deixou a Força Aérea, as famílias dos pilotos e todo o país envolto num manto de luto.

Para reforçar o simbolismo do local a autarquia construiu ainda uma capela em honra de Nossa Senhora do Ar e, na passagem dos cinquenta anos sobre o desastre, em 2005, foi inaugurado um monumento numa rotunda da vila, feito em parceria com a Força Aérea Portuguesa, para assinalar, marcar e manter viva a memória histórica do acidente ocorrido naquela serra.

Pensado por um arquitecto das FAP, o monumento a que se deu o nome de “Voo dos Anjos”, é constituído por oito colunas (numa alusão directa aos oito aviões que se despenharam vitimando os respectivos pilotos), encimadas por um vidro azul céu e alguns pares de asas, uns abertos e outros fechados, a fazerem referência ao levantar e aterrar dos aviões.

Monumento o "voo dos anjos" em Vila Nova de Poiares
"O Voo dos Anjos", monumento construído para assinalar o 50º aniversário do acidente. Foi colocado numa rotunda à entrada de Vila Nova de Poiares.

Mais alto sobe a Cruz de Cristo
Por vós elevada até ao céu
Vós sois o sol rasgando as trevas
Vós sois asas a brilhar nos céus!


Este acidente aconteceu a cerca de três dezenas de quilómetros da zona onde vivo e, apesar de ainda não ter nascido quando ele ocorreu, lembro-me, quando era criança, de ouvir os adultos falar sobre este acontecimento que pôs em estado de choque as populações da zona.


Todos os anos, no mês de Julho, a Força Aérea faz uma homenagem aos seus pilotos que pereceram neste acidente, realizando uma missa campal junto à capelinha e ao monumento erigidos na Serra do Carvalho. Também são depositadas coroas de flores na base do monumento e, nessa altura, o local é sobrevoado por aviões da F.A.P.

Missa campal na serra do Carvalho

Homenagem aos pilotos falecidos na serra do Carvalho
Estas duas imagens referem-se à homenagem realizada em 9 de Julho de 2017, num dia em que a serra do Carvalho estava envolta em denso nevoeiro, provavelmente um dia idêntico, em termos climáticos, àquele em que ocorreu o acidente. 

Fotografias dos pilotos que pereceram no acidente da serra do Carvalho


Fontes consultadas: